O Ayers Rocks, ou Uluru, é um dos locais mais sagrados dos aborígenes australianos. Considerado uma das maiores rochas do mundo, está localizado no grande Parque Nacional de Uluru-Kata, há aproximadamente 450 km de Alice Springs, próximo a pequena cidade de Yulara, norte-central da Austrália.
A rocha possui quase 400m de altura em uma imensidão com tom avermelhado, uma das paisagens naturais mais belas dos desertos autralianos. O Resort oficial do local é extremamente próximo, conhecido mundialmente pela suas acomodações qualitativas.
A rocha é composta por óxidos de ferro, argila e outros elementos das rochas. Seu ton exterior avermelhado vai aumentando ao entardecer. A rocha parte da planície do solo e se demonstra como singular na deserta imensidão, quase nenhuma civilização ao redor, uma rara beleza selvagem. Já, internamente, diante suas cavernas, a cor cinza é predominante. A presença de arco-íris é natural logo após as constantes chuvas olográficas.
O local possui cultura aborígene ocultista. A natureza acima dos seres humanos representando a própria manifestação celestial do espírito. Possem cães domésticos que montam guarda quando necessário e, ao mesmo tempo, são suscetíveis aos efeitos das ervas xamãnicas. Ao tomá-las, ficam adormecidos e não atrapalham certos cultos especiais.
Oficialmente, o Parque Nacional de Uluru-Kata é território aborígene. A tribo Anangu é predominante no local. É proibido escalar a rocha uma vez que os Anangus a consideram como sagrada. A lei Tjukurpa diz que estar em seu topo simboliza deserespeito às leis da terra, eles mesmos nunca exploraram tal limite ocultista.
Possuem religião animista, ou seja, cultuam todos os elementos presentes no Cosmo, Natureza e Fenômenos Naturais. Em suma, os aborígenes acreditam que toda matéria natural é viva e consistente. O respeito pelo ecossistema é extremamente sagaz, tanto pelas tribos quanto pelas leis australianas.
Não existem arcos e flechas no local, porém, é natural encontrar tribos peritas em bastões, bumerangues, lanças e machados feitos de madeira, pedra ou ossos. Estas armas são usadas para caça, apresentações ou cultos tribais.
A maioria das tribos aborígenes é guiada pela presença de um Xamã, o curandeiro da tribo. Na hierarquia das tribos ele possui posição de destaque. A maioria dos cultos, curas medicinais e, até mesmo, estratégias geopolíticas estão ligadas ao feiticeiro. Normalmente, durante os cultos, os Xamãs trazem o corpo extremamente pintado diante o envolvente toque dos chocalhos e tambores.
Dentro do Deserto Simpson e ao redor da Ayers Rocks/Uluru existem outras deslumbrantes paisagens naturais como a Montanha Olga/Kata Tjuta, o Vale dos Ventos e o Desfiladeiro Olga, com seu magnífico pôr-do-sol. Porém vale a dica: É de extrema importância a presença de uma guia especializado em aborígenes para explorar a região.
Cientificamente é interessante notar que esta região se formou a mais de 900 milhões de anos, quando o mar foi abaixo, emergindo as regiões conhecidas como Uluru e Kata Tjuta que, atualmente, ainda sofrem frequentes erosões.
Para quem gosta de paísagens singulares, ocultimo ou natureza; o Ayers Rocks é um lugar majoritário em sua passagem pelo norte de australiano. Não perca a oportunidade de observar a intrigante cultura dos aborígenes locais, bem como sua religião mágica baseada nos ideais xamânicos de fraternidade e admiração pela natureza, alcançando a paz de espírito.
Foto: Robert Nyman no Flickr