Como acontece atualmente, a Europa se mantêm como a primeira opção de viagem para a maioria dos turistas. Mas, devido ao alto preço do euro e aos investimentos realizados em outros países, o número de visitantes na Ásia e Pacífico vem subindo consistentemente a um ritmo de 6% ao ano (ou 15 milhões de visitantes), ameaçando a primazia europeia.
O ano de 2012 ajudou a perceber o desejo da população em geral por conhecer territórios distantes da sua terra natal: os desembarques turísticos internacionais alcançaram em 2012 pela primeira vez a marca de 1 bilhão, o número de visitantes cresceu 4´% e esse percentual tende a crescer em 2013.
Segundo o secretário-geral da OMTNU, Tabeb Rifai, apesar da instabilidade econômica ao redor do globo, o turismo internacional conseguiu se manter no rumo e vem colhendo bons frutos a cada ano que passa.
Gastos
Os residentes da China e Rússia garantiram a alegria dos países pelos quais passaram: o percentual de gastos dos chineses no exterior tiveram alta de 42% em comparação com 2011 e, no caso dos russos, o aumento foi superior a 30%.
A expansão econômica da China também atraiu mais turistas para sua capital, Hong Kong, que obteve um faturamento maior do que registrado no ano anterior. E a Grã-Bretanha, último país a sediar uma Olimpíada, também viu o número de visitas crescer durante o ano que se passou.
Já os países europeus, ainda não recuperados da crise mundial, resolveram apertar os cintos, em especial aos franceses, que dispuseram apenas 7% dos seus recursos para viagens.
Paisagens
Parece que os turistas ainda não perderam o encanto pelas praias ensolaradas do sul da Europa, que conseguiram atrair mais turistas em 2012. Porém, com o aumento do número de visitas às nações da Europa Central e Oriental, que registraram crescimento de 8% dos visitantes internacionais, os balneários da Grécia e Espanha registraram uma quantidade menor de visitas.
O continente africano registrou altas e quedas durante 2012: enquanto o sul e o Egito atraíram um número maior de turistas, as regiões do Oriente Médio registraram uma diminuição no número de pessoas interessadas em visitar os países da região.
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