Asturias: uma bela região espanhola

Lagos de Covadonga

Para aqueles que pensam que a Espanha se resume a Barcelona e Madri, o país apresenta uma infinidade de destinos demasiadamente atrativos. Estamos falando de lugares como Sevilha e Granada (em Andaluzia), onde o flamenco ecoa pelas ruas e as touradas são tão famosas quanto o futebol, como Santiago de Compostela, terceira cidade mais importante do cristianismo ou como as Ilhas Baleares, constituídas por Mallorca, Menorca, Ibiza e Formentera e que combinam praias paradisíacas e encantos da natureza com o agito da vida noturna. Outros importantes exemplos são Salamanca, com o êxtase da vida universitária ou ainda a encantadora Valencia, a cidade que é sinônimo de artes e ciências conta com importantes museus e lindos monumentos aliados a belas paisagens naturais.

Curiosamente, um destino pouco procurado por turistas brasileiros é a província de Astúrias, no norte da Espanha. Repleta de lindos cenários, monumentos, praias e parques, muitos dos principais pontos turísticos da região foram considerados pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Nesta área, também chamada de “Espanha Verde”, a natureza domina a paisagem e nos apresenta o que há de mais bonito em termos de arte.

O Principado de Astúrias situa-se junto ao Mar Cantábrico, no norte espanhol e faz fronteira com as seguintes províncias:  Galícia, Castilla y León e  Cantabria.  A geografia do local conta, além da costa litorânea, com diversas montanhas. Uma das áreas mais elevadas corresponde aos Picos da Europa, que possuem cerca de 2600 metros e são os picos mais elevados da Europa que localizados próximos ao mar. O idioma oficial de Astúrias é, sem dúvida, o espanhol. No entanto, a língua asturiana, que deriva diretamente do latim, ainda é utilizada principalmente nas zonas mais afastadas das grandes cidades.

Antes de mais nada, a região destaca-se pela sua rica gastronomia. Devido a  proximidade com o mar, os pratos feitos a base de pescado fresco e mariscos são abundantes, conhecidos e muito apreciados.  Outra especialidade do local são os queijos; ali há uma variedade de mais de cem queijos artesanais, sendo que o mais popular é o Cabrales. Comparada muitas vezes neste aspecto com a Suíça, nas zonas rurais, existem inclusive museus que apresentam a arte de produzir o queijo. Contudo, o prato mais conhecido em Astúrias é a fabada asturiana. Semelhante a feijoada, trata-se de um guisado feito com fabas, que são uma variante do feijão branco e são acompanhadas por toucinho e chouriço ou em alguns restaurantes, por carne de javali. A bebida típica é a Sidra, bebida alcoólica com baixo teor alcoólico e feita a base de suco fermentado de maçã. Espalhadas por toda a província estão inúmeras sidrerías e o ato de beber Sidra é considerado um verdadeiro ritual, motivo de orgulho de todos da região.

As principais cidades para a economia de Astúrias são Oviedo, capital da província, Gijón, Avilés, Langreo e Mieres. Na encantadora cidade de Oviedo, está situado o aeroporto de Astúrias e há diversas opções de ônibus que conectam o turista a outros destinos asturianos. Trata-se de uma cidade medieval, fundada no século VIII e que até os dias de hoje, nos revela lindas paisagens espalhadas por todos os cantos. A parte antiga da cidade possui um charme único e é ótima para passear, já que é uma zona apenas para pedestres. Ali estão, entre outras coisas, a famosa Catedral de San Salvador, o mercado medieval de Fontán e o Teatro Campoamor, onde se celebra uma das mais famosas temporadas de ópera e a entrega dos Prêmios Príncipe de Astúrias.  A cidade constitui um verdadeiro colírio para os olhos, mesclando lindos monumentos e edifícios antigos com áreas verdes, como o belíssimo Parque San Francisco.

Catedral de San Salvador - Ovideo

Outro destino imperdível é Gijón, capital da denominada “Costa Verde”. Se no passado a cidade dedicava-se unicamente a indústria, nos dias atuais a economia vem sendo tomada também pelo turismo. Oferece lindas e tranquilas praias, onde é possível  relaxar. E se a localização privilegiada da cidade não é suficiente, ela conta ainda com um passado romano, um lindo jardim botânico, belos museus, um aquário e ampla variedade de comércio. Para os mais aventureiros, em Gijón  é possível praticar esportes como vela e mergulho, fazer excursões em barco, voos em balão e parapente.

Ribadesella não pode deixar de faltar no roteiro, pois é uma cidade muito charmosa e em sua principal praia (Playa de Santa Marina) é ótimo dar um passeio.  Em torno do centro desta cidadezinha foram encontrados restos de épocas pré-históricas e até mesmo pegadas de dinossauros. Porém, o principal atrativo da cidade é a Gruta de Tito Bustillo, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em Julho/2008 juntamente com outras 16 cavernas do Cantabrico. Nesta gruta existem pinturas rupestres e provas de que existia vida humana na região a mais de 15 mil anos. Próximas a este local estão as bonitas e calmas praias de Vega e Berbes e também uma pequenina cidade chamada Llanes, que conquista a todos os turistas com o charme do seu centro antigo e com o seu diferente quebra-mar, cujos blocos de concreto foram pintados por um artista.

Para vistas maravilhosas da região de Astúrias, inclusive da costa litorânea, visite o Mirador de Fito. Construído em 1947 e situado entre Colunga e a encantadora Arriondas, é possível chegar  até ali de carro ou ônibus turísticos. Se o tempo permitir e não houver neblina, é possível ter vistas magníficas da costa oriental do Principado de Astúrias e dos Picos da Europa.

Basílica de Covadonga

Por fim, não deixe de visitar os Lagos de Covadonga, que são de origem glaciar e estão cercados de montanhas. Foram popularizados nos anos 80 e devido a grande procura dos turistas, o acesso aos lagos é controlado, principalmente no verão. Para chegar a esta região, apenas com carro ou ônibus turísticos. É importante verificar os horários permitidos para visitas através do site: http://www.lagosdecovadonga.net/.  Próximos a esta região, estão a Basílica de Covadonga e a Gruta de Santa Maria, igualmente interessantes. Vale a pena visitar também a ponte romana de Cangas de Onís, construída no ano 1300 e sobre a qual esta pendurado o símbolo de Astúrias, a cruz da vitoria.

Gruta de Santa María

Outras cidades de Espanha:
· Toledo

O que levar em viagens para trabalho freelance nas fazendas?

Conheça algumas dicas sobre o que levar dentro da mala

Vida de freelance realmente é difícil. Algumas vezes os destinos do itinerário contêm intermináveis quilômetros a caminho das zonas rurais. Não obstante os longos trajetos realizados em automóveis, furgões, caminhões ou ônibus, trabalhador-viajante também precisa ficar atento aos diversos revezes que podem acontecer no caminho do evento. Confira algumas dicas sobre o que levar em viagens freelance nas fazendas.

Vestuário: Dentro da mochila devem ser inseridas roupas para todas as temperaturas. Muitas vezes o evento pode durar longas horas e trazer grandes variações climáticas que podem atrapalhar desempenhos no trabalho. Caso a empresa não forneça uniforme no intuito de proteger contra calor ou frio, pelo menos haverá algumas opções na bagagem própria.

Entretenimento: Como os trajetos são consideravelmente longos, alguma forma de distração deve existir. De qualquer forma, por mais que a equipe seja entrosada, chegam dados momentos onde o silêncio predomina; principalmente na volta, quando todos estão cansados depois da longa jornada.

Neste tópico, viajantes precisam levar opções que agradam. Quem aprecia música carrega algum MP, os assíduos por leitura, livro, e assim por diante. Porém, fique atento quanto à bateria dos aparelhos eletrônicos. As formas de entretenimento fazem com que a viajem longa pareça curta.

Alimento: O corpo precisa ficar hidratado. Neste ponto, tanto passageiros como motoristas devem realizar alimentação com alta caloria. Pães, biscoitos e frutas. Opções que não necessitam de refrigeração.

É interessante ficar atento a esta indicação, muitas vezes não estão programadas paradas no meio do trajeto, sem contar quando de fato não há nenhuma zona comercial. Água e sucos são escolhas perfeitas para bebidas. Refrigerantes, nem pensar, riscados da lista! Estufam o organismo e atrapalham a performance no itinerário.

Cama e banho: Seja na ida ou à volta, certamente o cansaço deve chegar e pesar consideravelmente a fadiga. Travesseiros pequenos são escolhas ideias para repousar nos bancos de forma qualitativa. Durante o inverno alguns cobertores também deixa a estrutura interna do veículo mais quente. Leve também algumas toalhas para secar as mãos e rosto.

Remédios: Não se esqueça dos analgésicos para dores de cabelo, mal-estar, entre outras defesas contra mal-estares que podem surgir inesperadamente no organismo. Pequenos kits de primeiros socorros com esparadrapo, band-aid e mertiolate também representam itens indispensáveis.

Documentos: Alguns trabalhadores não podem entrar no evento justamente porque os administradores do local desautorizam entrada de pessoas não documentadas. Na prática, até mesmo para ir à padaria, cidadãos precisam portar cédula de identidade, embora as regras constitucionais deixem de ditar esta obrigação.

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Turismo ecológico em Tejuçuoca

Parque Ecológico Furna dos Ossos

Inserido na região Vale do Curu, a 142 quilômetros de Fortaleza, o município de Tejuçuoca – que na língua Tupi-Guarani quer dizer “morada do tejo” ou “morada do tejuçu”, uma espécie de lagarto muito comum na região – guarda as marcas do passado e proporciona aos visitantes uma página da história das civilizações do início do século.

Ex-distrito de Itapajé, Tejuçuoca é um lugar que desperta paixões por revelar toda a simplicidade da vida sertaneja e abre suas portas para o ecoturismo, oferecendo como atrativo o místico e sedutor Parque Ecológico Furna dos Ossos. Na paisagem árida e quase deserta surgem carcará, seriema, periquito, cancão, rouxinol, azulão, anum, beija-flor, além de tatu, peba, preá, veado, raposa, tejo, guaxinim e tamanduá.

Localizado numa área que compreende a Serra da Catirina e a Serra do Macaco, a 10 quilômetros do centro urbano de Tejuçuoca, o parque reúne grutas e furnas esculpidas pela natureza, que já abrigaram homens pré-históricos, índios e cangaceiros. Numa área de 1.200 hectares, o parque é considerado pelos moradores de Catirina, o coração magnético de Tejuçuoca.

A região é exuberante e primitiva. A paisagem – cinzenta no verão e verde no inverno – cativa o ecoturista e o convida para desbravá-la. Com uma estrutura de apoio ao visitante, o Parque Ecológico Furna dos Ossos virou atração para estudiosos, arqueólogos e também local de romarias. Muitos vão pagar promessas em uma das cavernas, onde há 45 anos foi colocada uma imagem de Nossa Senhora das Graças.

Longe da civilização, o parque é um conjunto de elevações a 450 metros acima do nível do mar. Em algumas partes, a altitude chega a 630 metros. É uma área protegida e conservada. No local, placas educativas e informativas alertam os visitantes para a preservação da área, onde a atividade agrícola é proibida. A mata nativa encontra-se em bom estado de conservação e animais silvestres raros são encontrados em seu habitat natural.

Entre trilhas e caminhos sinuosos, há locais de difícil acesso. Eles guardam paraísos indescritíveis. No parque, o visitante, com a ajuda do guia, confere as furnas dos Ossos, do Sino, da Mesa, do Chico Lopes, do Jardim, o Túnel do Amor e a Toca do Veado. Há também o Platô das Acauãs. Estalactitites e estalagmites seculares lembram animais e objetos petrificados. Elas estão próximas umas das outras. Identificá-las exige preparo físico e atenção redobrada, devido a vegetação espinhosa e fechada.

Tejuçuoca é um bom lugar para o turismo ecológico

O Parque Ecológico Furna dos Ossos é o grande atrativo turístico. Mas, na passagem pela pacata cidade, vale a pena apreciar a igrejinha de São Pedro e o coreto da pracinha. No local, é comum a apresentação da Banda Municipal. Outro atrativo é a Casa da Cultura, que conta com anfiteatro, espaço do artesanato e museu de artes e ofícios. São indumentárias do vaqueiro e utensílios domésticos antigos e raros doados por moradores, como o primeiro rádio elétrico da cidade.

O visitante ainda confere as delicadas peças em cores vivas das habilidosas bordadeiras de Tejuçuoca, a tradição festeira do município e a saborosa culinária à base de carne de bode. O período de maior movimentação na cidade é durante as festas juninas. Quadrilhas garantem a alegria. Mas, não faltam festas animadas por grupos de forró.

Fotos Parque Ecológico Furna dos Ossos: gestodeturismo-ifce20102.blogspot.com