Durban é um paraíso para surfistas que visitam a África do Sul

Praias de Durban são famosas por suas ondas fortes

A terceira maior cidade da África do Sul em número de habitantes é também um grande reduto de indianos, reunindo a maior colônia hindu fora da Índia. Localizada na província de KwaZulu-Natal, na costa do Oceano Índico, Durban possui uma população de cerca de 2,8 milhões de habitantes. Ganhou mais destaque no turismo internacional após ter sido uma das cidades sede da Copa do Mundo FIFA 2010. Para o evento, foi construído, no local do antigo Kings Park, um novo estádio de futebol, o Moses Mabhida, inaugurado no final de 2009 e com capacidade aproximada para 70.000 pessoas.

Mais da metade dos moradores são da etnia zulu, que convivem pacificamente com brancos e mestiços, após o Apartheid, um triste histórico de segregação étnica que marcou a África do Sul durante o século XX.

O clima ensolarado durante a maior parte do ano na cidade litorânea proporciona ótimas ondas apropriadas para os surfistas. Os amantes do esporte radical também contam com a vantagem de que em Golden Mile, uma das mais badaladas regiões de Durban, está instalado a maior parte da infra-estrutura hoteleira e os restaurantes.
Na praia de Marine Parade, existe um parque de diversões para crianças e também um teleférico, que proporciona uma ótima visão orla. Para quem não sabe surfar, a dica é escolher se vai tomar banho de mar ou de piscina, já que existem várias em frente ao Parque Temático que são gratuitas e abertas ao público. Do local, é possível ver os surfistas encarando as ondas do Oceano Índico.

O Mercado Vitória é um local muito freqüentado pelos visitantes. Localizado no centro de Durban, o estabelecimento conta com mais de 170 barracas que vendem produtos artesanais, roupas e temperos da África do Sul e de vários lugares da Ásia, especialmente a Índia. É recomendável pechinchar antes de comprar qualquer coisa, já que os vendedores cobram mais caro quando percebem que o turista não é sul-africano. No Herbal Market, é possível entrar em contato com a cultura sul-africana ancestral por meio das inúmeras espécies de ervas comercializadas no local.

A vida cultural da cidade também se destaca pela Galeria de Arte de Durban, onde os visitantes podem conhecer cerâmicas, pinturas e bordados. O artesanato africano típico foi reconhecido como arte legítima pela primeira vez nos anos 1970, quando essas exposições foram abertas ao público na galeria. É recomendável também conhecer o Killie Campbell Africana Museum e a região portuária de Durban Harbour, onde as pessoas podem observar o entra e sai de navios, dos restaurantes com vista para o mar. O Porto é o mais movimentado da África do Sul. Há um parque aquático nas proximidades do local.

Foto: VSmithUK no Flickr

Mineirão, o segundo maior estádio de futebol do Brasil

O segundo maior estádio de futebol do Brasil, o "Mineirão"

O ‘Estádio Governador Magalhães Pinto’, mais conhecido como Mineirão, fica localizado na região da pampulha, em Belo Horizonte e é o segundo maior estádio de futebol do Brasil, perdendo apenas para o Maracanã, do Rio de Janeiro.

Para nascer o Mineirão, houve um longo período de obras, que durou entre os anos de 1959 a 1965, foi quando ocorreu a inauguração, no dia 05 de setembro de 1965. Para a construção foi necessário 7.200 operários.

Inicialmente a capacidade de público era de 130 mil pessoas, porém depois de alocar cadeiras em todo o estádio, a capacidade diminuiu para 76 mil, sendo 54 mil assentos com encosto.

O gerenciamento do Mineirão pertence à ADEMG -Administradora dos Estádios de Minas Gerais. A ADEMG é uma administradora pública, que surgiu junto com o Mineirão, ela é vinculada à Secretária do Estado de Esporte e Lazer.

A estrutura do Mineirão é composta de: 15 portões com 72 roletas, para entrada de público; 78 guichês para venda de ingressos; 6 vestiários, dois deles possuem sala de aquecimento para os jogadores, banheiras de hidromassagem e ar condicionado.

São 45 cabines, destinadas para: técnicos que operam o placar, diretores de clubes, visitantes e para emissoras de rádio e televisão. O campo possui 110 metros de comprimento e 75 metros de largura. Os espaços nas laterais são de 25 metros e atrás dos gols 48 metros.

O estacionamento do Mineirão comporta cerca de 4.000 carros. Devido ao grande espaço, aos domingos, pela manhã, ocorre feira de carros. É um evento que já existe a mais de 20 anos, onde as pessoas utilizam o estacionamento para comprar e vender veículos.

O que ficou marcado para a história do estádio foi o primeiro gol. Ocorreu durante a partida de inauguração e o autor foi Bouglaeux, aos 2 minutos do segundo tempo, na vitória da seleção mineira sobre o River Plate, da Argentina, por um a zero.

Outra curiosidade da história do Mineirão é o recorde de público do estádio, que foi em 22 de junho de 1997, no jogo entre Cruzeiro e Vila Nova, com o placar de 1 para o Cruzeiro e 0 para o time adversário. O público total foi de 132.834 pessoas.

Ao redor do campo existem diversos bares, porém a venda de bebida alcoólica é proibida, inclusive nas barracas de alimentos e bebidas que ficam do lado de fora do estádio.

Mineirão é também sinônimo de culinária. As pessoas formam filas para terem o prazer de deliciar o famoso ‘tropeirão do Mineirão’, este é o prato típico do estádio e é muito procurado pelas pessoas. O ‘feijão tropeiro’, que é a mistura de feijão com farinha, couve, bife de porco, torresmo e ovo frito.

Imagem de como será o Novo "Mineirão" depois de concluídas as necessárias obras de remodelação

Em obras, desde meiados de 2010, especialmente para recepcionar a copa do mundo de 2014, o Mineirão está sendo todo modificado e sua reabertura está prevista para o final do ano de 2012. Enquanto isso, os amantes do futebol terão que controlar a saudade para poder reencontrar com o velho Mineirão, que tantas alegrias já proporcionou a muitos. É o velho, mas de cara nova, o novo Mineirão dos mineiros, o gigante da pampulha.

Foto 1: Mineirão; Everaldo Vilela no Flickr
Foto 2: Novo Mineirão; Governo de Minas Gerais no Flickr

São Paulo segue na Copa do Mundo sem estádio definido

Projeto do estádio de Itaquera

A maior cidade do país é uma das mais atrasadas na organização para a Copa do Mundo de 2014. Enquanto a maioria das cidades-sede cumprem o cronograma de obras nos estádios, São Paulo ainda segue sem arena definida. As autoridades da FIFA e da CBF garantiram que o Estádio de Itaquera, na Zona Leste da capital, será o palco da abertura do evento.

Mas, o impasse para definir quem financiará a ampliação do projeto de 48 mil para 65 mil lugares – requisito necessário para que o Estádio receba a cerimônia de abertura – está fazendo com que a capital paulista adie todos os prazos estipulados. Por enquanto, o Corinthians conta apenas com os recursos da empresa Odebrecht para construir uma arena de 48 mil assentos.

A aprovação oficial de quem será o outro investidor do projeto estava prevista para ser anunciada no dia 31 de janeiro. Depois, o jornal “Lance!” publicou que o comitê paulista e o Corinthians fariam o anúncio apenas em fevereiro.

Agora, o clube mudou a estratégia para atrair novos investimentos e deverá anunciar novidades sobre a construção do estádio apenas em abril. A idéia é iniciar as obras de terraplanagem até maio, após o término do período das chuvas de verão. A diretoria corinthiana afirmou que com as obras em andamento ficaria mais fácil conquistar a credibilidade dos potenciais investidores.

Isso se deve ao fato de que, segundo informações vindas dos bastidores das negociações, muitos empresários estão duvidosos em relação à seriedade do projeto. De acordo com matéria publicada no Portal 2014, o estádio tornou-se uma espécie de “lenda”.

Porém, para que as obras sejam iniciadas dentro desse prazo, a Odebrecht e o Corinthians deverão enviar ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um pedido de financiamento. Esse processo geralmente demora alguns meses, o que pode colocar em risco o cronograma de obras. Em outros lugares do Brasil, a diretoria do banco levou entre oito meses e um ano para aprovar os recursos de estádios da Copa.

Para que a verba seja liberada pelo BNDES, a arena deverá também ter sido aprovado pela FIFA. No último relatório divulgado pela entidade máxima do futebol, havia 109 críticas ao projeto do estádio de Itaquera. Com experiência e habilidade nas negociações, talvez o prazo para liberação de verbas do BNDES seja encurtado. Mesmo assim, será difícil regularizar a situação até o mês de maio.

Diante desse impasse, a possibilidade de São Paulo receber a abertura do mundial fica cada vez mais distante.