Isolada e misteriosa: bem vindos a Ilha de Páscoa

Ilha de Páscoa abria a muitos famosos

A Ilha de Páscoa é o lugar que está mais distante de qualquer outra área povoada deste planeta, no meio do Oceano Pacífico, a 4100 km do Taiti e a 3700 km da costa da América do Sul. Essa longínqua ilhota de quase 170 km2 faz parte da V Região de Valparaíso, pertencente ao Chile. O nome do local se originou graças ao fato da (re)descoberta por navios ocidentais ter acontecido no domingo de Páscoa do ano de 1722. Junto com o Havaí e a Nova Zelândia, a Ilha de Páscoa forma um triângulo imaginário repleto de ilhotas numa região conhecida como Oceania Remota. Apesar das distâncias serem enormes e a sensação de vazio ser apenas um detalhe, esses lugares têm em comum a mesma origem polinésia.

Esta ilha emblemática é o topo de uma imensa cadeia rochosa que se esconde a três mil metros no fundo do mar, provavelmente formada há 3 milhões de anos. Os vulcões de Rano Kau e Rano Raraku surgiram em conseqüência dessas inúmeras explosões vulcânicas. E para apreciar do alto todo esse cenário não é necessário tanto esforço, já que o ponto mais elevado da ilha tem apenas 511 metros de altitude. Conhecida como “Te Pito o Te Henua” (no idioma rapanui, o “umbigo o mundo”), a Ilha de Páscoa abriga os maiores mistérios de uma gente que percorreu enormes distâncias para fincar um dos maiores enigmas da humanidade: As estátuas gigantes da Ilha de Páscoa. Essas grandes esculturas feitas de rochas vulcânicas são a marca registrada e cartão postal mais divulgado da Ilha.

Conhecidas como moais, as esculturas provavelmente foram construídas pelos nativos da ilha, o povo Rapa Nui. Liderada pelo rei Hotu Matu’a, aquela civilização teria chegado a Páscoa entre os séculos 4 e 8 com os objetivos de colonizar novas terras. Acredita-se que essas estátuas foram construídas em três períodos: entre os anos 800 e 1000 d.C e entre 1000 e 1200. Porém, é provável que a maioria dos moais tenham sido esculpidos entre os anos de 1200 e 1600 d.C.

Outra coisa que chama a atenção na Ilha de Páscoa são as cavernas subterrâneas interligadas por corredores escuros e largos, formados pela atividade vulcânica ao longo de milhões de anos. Ao entrar nessas cavernas, o visitante se vislumbrará com os grandes “salões” de pedras com janelas naturais e vista para o Oceano Pacífico. Não é à toa que a Ilha de Páscoa aparece com freqüência nos melhores roteiros do turismo internacional. 

Foto Ilha de Páscoa: mashipura.com

Autor: Caio Lima

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