O que fazer em Milão, Itália

Por do sol no Milão

Se você pensa em passar suas férias ou trabalhar em Milão e quer saber o que fazer e o que visitar, saiba que a Capital Mundial da Moda é muito mais do que isso. É um dos centros comerciais e financeiros do mundo e uma das principais cidades da Itália. Além da moda, cultura, lazer e tranqüilidade vão fazer parte do seu roteiro. Conheça um pouco de Milão. Prepare seu bolso, a cidade não é das mais baratas; apesar de sempre encontrarem-se lugares mais “econômicos”, deve-se estar preparado para uma cidade em que os lançamentos chegam à frente das restantes e isto tem um custo, o que pode valer à pena dependendo dos seus interesses.

  • Conhecendo um pouco de Milão: conta com uma população estimada em 1.310.000 habitantes, e o idioma oficial é o italiano, mas como na maioria das grandes cidades européias encontram-se vários idiomas “transitando” pelas ruas, já que a imigração é muito forte nesta região. Inclusive muitos eventos brasileiros.

As temperaturas médias variam de -3º a 6º em janeiro e 15º a 28º em julho, então pode-se dizer que possui uma média climática baixa. No inverno neva com freqüência, importante levar agasalhos. O período mais quente vai de maio à setembro, então fora desta época é muito bom para quem quer curtir um “friozinho”.

Assim como todos os países que fazem parte da União Européia, não é necessário visto; para estadias até 90 dias pode-se chegar ao país apenas com o passaporte, porém, deve-se atender às exigências, que são comprovações que irá retornar ao país, e tudo documentado, não basta somente explicar. Os itens exigidos, segundo Decreto Ministerial Italiano são:

  • Passaporte Válido;
  • Não constar na lista de “não admissão” na União Européia;
  • Demonstrar possuir recursos financeiros suficientes para sustentar-se durante a estadia (Dinheiro, Cartões de Crédito Internacional, Travel Checks, etc);
  • Comprovação de local para estadia (não se pode alegar que vai sair do aeroporto e chegar a qualquer hotel, deve-se ter ao menos a estadia por alguns dias, ou algum pacote de viagem se for o caso);
  • Um seguro de viagem (que deve cobrir algum problema de saúde inesperado, além de uma apólice de no mínimo 30.000 €);
  • Passagem de ida e volta.

Confira site da Polícia Italiana e obter maiores informações sobre as documentações.

Quanto ao idioma, apesar de encontrar brasileiros com freqüência, é bom dominar italiano ou inglês, que são os idiomas mais falados. Isto caso não esteja acompanhado por um guia.

Duomo de Milão

Milão tem muitas atrações, e algumas das mais interessantes são a Catedral de Milão, Pinacoteca de Brera, Castelo Sforzesco, Cemitério Monumental, entre outros.

  • A Catedral de Milão (Duomo di Milano) é um dos locais mais freqüentados por turistas de Milão e é imensa; tem 157m de comprimento por 109m de largura, e uma altura interior que chega à 45m. A obra iniciou em 1386 e foi concluída somente em 1813, com um incentivo final dado por Napoleão. No total, a Catedral levou mais de 400 anos para ser concluída.
  • A Pinacoteca de Brera contém uma das mais importantes coleções de arte italiana. O prédio foi erguido no século 17 e as obras se concentraram neste local por ordem de Napoleão, ao serem confiscadas de coleções públicas e privadas.
  • Castelo de Sforzesco: este castelo construído no século XV, além de servir como um Museu e Galeria de Arte de vários renomados artistas, por si só já é uma obra de arte. Possui torres, muralhas, uma linda fonte, e a história é realmente impressionante.
  • Apesar de não ser uma atração turística comum, o Cemitério Monumental de Milão assim o é, com todo o respeito aos que ali descansam. É que ali estão guardados grandes personagens da história, sendo que  o cemitério é considerado o maior monumento de arte funerária do mundo depois das pirâmides .
Pinacoteca de Brera, Milão

Restaurantes: comer em Milão pode ser um prazer, mas é importante cuidar aonde se vai para não acabar pagando muito caro e com uma qualidade que não acompanha o preço. Principalmente quando se aproxima de pontos turísticos, como próximo a catedral gótica, Duomo, deve-se ter cuidado.

Comida brasileira como arroz e feijão vai ser difícil de encontrar; não adianta, chega uma hora que vai sentir falta, a menos que encontre um restaurante brasileiro.

  • Saia das ruas principais e acompanhe o Menu: A melhor dica para quem visita Milão é sair das avenidas principais próximas aos pontos turísticos, pois em geral são caros e a comida não é boa. Acompanhe o Menu que geralmente os restaurantes deixam expostos em frente ao estabelecimento, olhe atentamente todos os valores. Um cuidado é com o valor do Coperto, que alguns restaurantes cobram, por pessoa, pelo uso de copo, talheres, mesa, etc.
  • Bares (boa opção): Existem também muitos bares de Pizza a taglio, que é onde vendem pedaços de pizza, cobrados por Kilo, do tamanho que desejar.
  • Fast Food: esta com certeza é a saída mais em conta, porém em viagem chega um momento que enjoa-se deste tipo de comida; mesmo assim, é uma ótima opção. O tradicional McDonald´s sempre é uma salvação para turistas em qualquer parte do mundo. Apesar de muitos não se agradarem de fast food, ao menos já se conhece o gosto do que está pedindo. Outras opções são o Spizzico, de pizzas, e a comida chinesa, que geralmente é mais em conta também.
  • Dicas gerais: a refeição em geral nos restaurantes italianos é composta por vários pedidos, como entrada, massas, carne ou peixe, acompanhamentos, salada e sobremesa; não tenha vergonha nem medo de dizer não ao garçom, afinal é você quem vai comer e pagar a conta. Não há problema nenhum, mesmo que o garçom insista. A sobremesa nem sempre agrada tanto e acaba por encarecer sua conta, prefira as gelaterias que encontram-se por toda a cidade, que servem sorvetes artesanais que por sinal são muito bons. Quanto a vinhos, o vino della casa são os mais baratos e sempre de boa qualidade. Quanto a carne, assim como por toda a Europa, não de muito bom preço e podem cobrar uma taxa a cada sem gramas, informe-se antes de pedir ou servir-se. A gorjeta funciona da mesma maneira que no Brasil, alguns já incluem na conta e outros não, de 5 a 10 %, e não é de caráter obrigatório. Se for mal atendido não pague.
Galería Vittorio Emmanuele, as grandes lojas do Milão

Compras em Milão: como não tem como saber o que pretende gastar, segue abaixo algumas opções para todos os gostos e bolsos. Uma cosia interessante em Milão é muito difícil encontrar lojas “meio termo”, normalmente quando tem um preço acessível o material não é dos melhores, já quando o material é bom, eles metem a faca. Então começando pelas mais econômicas.

  • H&M: tem várias espalhadas por toda a cidade, um preço médio de 20 a 40 euros. Tem bastante variedades e coisas muito legais, porém tem que se pensar em usar poucas vezes a roupa, já que não duram muito.
  • L´Altramoda e Nadine, onde o forte é o vestuário feminino como vestidos, saias, blusas, etc. Os preços variam de 30 a 80 euros.
  • Benetton, Zara, Conbipel, Sisley: estas são algumas dicas de umas marcas intermediárias, porém os preços já começam a subir. Variam de 50 a 90 euros em geral. Casacos chegam fácil a 100, 150 euros.
  • Stefanel, Max&Co, Liu-Jo: Uma linha ainda intermediária, onde os preços da roupas mais simples variam de 60 a 80 euros; já vestidos, casacos e terninhos variam de 100 a 250 euros.
  • Emporio Armani, Red Valentino, D&G, Just Cavalli: estas são as lojas das grifes mais famosas, porém sendo uma linha mais em conta. Os preços variam de 150 a 300 euros.
  • Giorgio Armani, Valentino, Dolce&Gabbana, Cavalli: localizadas na Via Montenapoleone, uma famosa rua de Milao, que também é um ponto turístico pelas inúmeras marcas de roupas que possui, todas de grifes famosas. Aí já é mais difícil mencionar os preços, mas começam de 500 euros pra cima, passando de 7 mil euros tranquilamente.
  • Outlets: espalhadas por toda a Europa são lojas onde se vende produtos de segunda mão ou segunda linha. Segunda mão não quer dizer “batido”, são aquelas peças usadas por pessoas que somente utilizam roupas no máximo duas vezes e olhe lá, e os preços são normalmente a metade. Existem alguns em Milão, mas o maior de toda a Europa fica a 90 Km da cidade, é realmente um passeio turístico. Para chegar lá pode-se ir de trem, que ida e volta saem por 14 euros mas ele não para muito próximo, então pode-se perder muito tempo. Outra opção é o tour organizado pelas agências de turismo do centro, como a agência Zani, onde as viagens saem por 23 euros em média, com saída diária às 10h e retorno às 16h. O local é muito legal e os preços são atrativos.

Eventos: se você quer acompanhar algum jogo de futebol, tem dois times muito importantes e mundialmente conhecidos, que são o Milan e o Internacional de Milão. Shows e espetáculos também são muitos e a noite também é movimentada. Os bares em geral abrem as 6 da tarde, e encontra-se bebidas variadas, coquetéis, drinks, aperitivos. Vale a pena curtir.

Se optar por Milão, é bom marcar pontos certos para visitar, evite sair perdido pela cidade que pode acabar em furada e gastando muito. Assim aproveitará ao máximo e vai encontrar o que deseja.

Boa Viagem!

Foto por do sol Milão: #smo no Flickr
Foto Duomo de Milão: Stefan Karpiniec no Flickr
Foto Pinacoteca de Brera Milão: Vita Sary no Flickr
Foto Galerias Milão: priscillajp no Flickr

Autor: Geronimo Torres Appel

Blogger na rede The Diktyo SL.Estagiário na empresa Salvat & Partners (Barcelona

4 comentários em “O que fazer em Milão, Itália”

  1. Excelente explanaçâo e dicas sobre a cidade que pretendo visitar…. Sabe que nem tinha tanto interesse mas com o teu texo me despertou a vontade de conhecer a cidade. Parabéns ¡¡¡ Trabalho serio é de fácil entendimento.

  2. penso incorrecta essa informação sobre os outlets.

    nos outlets encontramos os produtos das colecções dos anos anteriores que não se venderam com promoções que vão até aos 70% de desconto, por vezes no final da época até mais. encontramos também artigos de mostruários ou com pequenos (por vees grandes) defeitos de fabrico ou manuseamento na loja.

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