Parque Nacional da Tijuca é uma das melhores opções no RJ para fugir do agito da cidade

O Cristo Redentor, principal símbolo do país, é localizado no Parque da Tijuca.

A cidade do Rio de Janeiro é conhecida mundialmente pelo clima quente que predomina na maior parte do ano. É comum as temperaturas ultrapassarem os 40 graus no verão. Mas, a sensação térmica se torna cada vez mais refrescante conforme as pessoas se aproximam do Parque Nacional da Tijuca. Localizado entre as Zonas Norte e Sul da cidade, este paraíso ecológico abriga uma enorme reserva de Mata Atlântica espalhado por uma área superior a 3000 hectares.  O lugar também é um refúgio em meio à natureza para as pessoas que buscam uma alternativa ao clima caótico e cosmopolita da capital fluminense.

O Parque Nacional da Tijuca é uma das maiores reservas de floresta urbana do mundo e, portanto, é necessário no mínimo dois dias para um turista visitar todas as atrações. O passeio pela região pode ser feito de jipes, bicicletas, trilhas a pé e, em alguns trechos, até de carro. Também é possível praticar esportes radicais como o montanhismo em meio aos acidentes geográficos do Parque. Algumas quedas d’água do local são apropriadas para o banho, como as Cachoeiras do Horto e da Pedra da Gávea. A reserva possui espaços destinados para piqueniques e churrascos. Os visitantes podem usufruir de uma infra-estrutura composta por quiosques, playgrounds, restaurantes e pracinhas com bancos e mesas.

Criado oficialmente em 1961, o Parque abriga importantes pontos turísticos da cidade, como a Pedra da Gávea, o Pico da Tijuca e, o Cristo Redentor, principal símbolo do país. Em vários pontos da reserva, o visitante pode observar a cidade em vistas panorâmicas para as zonas Norte, Sul, Oeste, Centro e até mesmo outros municípios da Região Metropolitana do Rio. Porém, para manter todas essas belezas preservadas, o visitante também deve colaborar. É proibido alimentar os animais, fazer fogueiras, jogar lixo em locais inapropriados, deixar oferendas religiosas, fazer muito barulho e andar de bicicleta em alguns lugares.

A reserva de floresta tropical da Tijuca foi muito devastada durante os primeiros séculos da história do Rio de Janeiro. No século XIX, o então Imperador Dom Pedro II iniciou um processo de reflorestamento da região, já que a ação predatória do homem estava ameaçando alguns mananciais que abastecem a cidade. Mesmo não tendo mais toda a biodiversidade original, o Parque Nacional da Tijuca ainda encanta os visitantes e moradores da cidade com as inúmeras espécies de animais e vegetais.

Além do patrimônio natural, o Parque também possui algumas construções da época do Império e do início do século XX. Vale a pena visitar a Capela Mayrink, a Vista Chinesa e o Museu do Açude.

Foto: alobos flickr no Flickr

Jamaica atrai simpatizantes do Reggae e impulsiona o setor do turismo

Reggae, Rastafáris e praias paradisíacas são as principais atracções turísticas na Jamaica

A cultura do Reggae, vinculada ao movimento religioso do Rastafári é, sem dúvida, um dos maiores motivos que levam turistas de todas as idades – especialmente os jovens – a visitar a Jamaica. No Museu Bob Marley, localizado em Kingston, a capital do país, o visitante encontra um rico acervo que conta a história do primeiro Pop-Star do Terceiro Mundo. A casa onde está sediado o Museu já foi residência e estúdio de gravação do cantor, na época em que Bob Marley integrava o grupo musical The Wailers.

A capital jamaicana também oferece opções de bares, restaurantes, casas noturnas e centros culturais. O clima urbano da região surpreende os turistas, que apenas associam a Jamaica às suas belezas naturais. É impossível conhecer a capital sem visitar o distrito de New Kingston, uma região que está se tornando o centro financeiro do país, com vários prédios de arquitetura moderna.

A segunda maior cidade do país é Montego Bay, localizada no litoral Norte do País. “Mo Bay”, como também é conhecida, possui inúmeras praias com águas azul-esverdeadas. O tradicional festival de Reggae Sum Fest acontece anualmente na cidade durante o mês de Agosto. Nas típicas feiras de artesanato da cidade, o visitante pode comprar pinturas, esculturas em madeira e roupas bem originais.

O Reggae é o estilo musical mais popular do país, imortalizado por Peter Tosh, Bunny Wailer, Wayne Wade e Bob Marley. Responsável por ter colocado a pequena Jamaica no mapa-múndi a partir dos anos 1970, o ritmo também é associado aos cabelos compridos com dreadlocks, um verdadeiro cartão postal. Os adeptos dessa cultura podem visitar o vilarejo onde nasceu Bob Marley, localizado em Nine Mile, na região central da ilha. É possível fazer passeios pela casa de Marley, acompanhados por guias rastafáris. O mausoléu onde o cantor está enterrado encontra-se no local.

O idioma oficial do povo jamaicano é o inglês, o que faz do país o terceiro maior anglófono das Américas, superado apenas por Estados Unidos e Canadá. Porém, o inglês jamaicano sofreu inúmeras influências de dialetos africanos, resultando em um modo de falar peculiar, conhecido como Patois. Para pessoas que visitam o país pela primeira vez, uma conversa pode ser incompreensível no início, mas depois fica fácil se acostumar com as gírias e expressões.

A pequena ilha da América Central também oferece as típicas belezas naturais do Caribe. O país, localizado ao sul de Cuba e a oeste da ilha de Hispaniola, tem praias paradisíacas com areia branca e águas cristalinas, cachoeiras, rios e montanhas cobertas por florestas tropicais. Isso torna a Jamaica um verdadeiro roteiro de aventura na natureza, com rafting nos rios e trilhas em meio às matas.

Foto: Ji Ka no Flickr

São Paulo segue na Copa do Mundo sem estádio definido

Projeto do estádio de Itaquera

A maior cidade do país é uma das mais atrasadas na organização para a Copa do Mundo de 2014. Enquanto a maioria das cidades-sede cumprem o cronograma de obras nos estádios, São Paulo ainda segue sem arena definida. As autoridades da FIFA e da CBF garantiram que o Estádio de Itaquera, na Zona Leste da capital, será o palco da abertura do evento.

Mas, o impasse para definir quem financiará a ampliação do projeto de 48 mil para 65 mil lugares – requisito necessário para que o Estádio receba a cerimônia de abertura – está fazendo com que a capital paulista adie todos os prazos estipulados. Por enquanto, o Corinthians conta apenas com os recursos da empresa Odebrecht para construir uma arena de 48 mil assentos.

A aprovação oficial de quem será o outro investidor do projeto estava prevista para ser anunciada no dia 31 de janeiro. Depois, o jornal “Lance!” publicou que o comitê paulista e o Corinthians fariam o anúncio apenas em fevereiro.

Agora, o clube mudou a estratégia para atrair novos investimentos e deverá anunciar novidades sobre a construção do estádio apenas em abril. A idéia é iniciar as obras de terraplanagem até maio, após o término do período das chuvas de verão. A diretoria corinthiana afirmou que com as obras em andamento ficaria mais fácil conquistar a credibilidade dos potenciais investidores.

Isso se deve ao fato de que, segundo informações vindas dos bastidores das negociações, muitos empresários estão duvidosos em relação à seriedade do projeto. De acordo com matéria publicada no Portal 2014, o estádio tornou-se uma espécie de “lenda”.

Porém, para que as obras sejam iniciadas dentro desse prazo, a Odebrecht e o Corinthians deverão enviar ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um pedido de financiamento. Esse processo geralmente demora alguns meses, o que pode colocar em risco o cronograma de obras. Em outros lugares do Brasil, a diretoria do banco levou entre oito meses e um ano para aprovar os recursos de estádios da Copa.

Para que a verba seja liberada pelo BNDES, a arena deverá também ter sido aprovado pela FIFA. No último relatório divulgado pela entidade máxima do futebol, havia 109 críticas ao projeto do estádio de Itaquera. Com experiência e habilidade nas negociações, talvez o prazo para liberação de verbas do BNDES seja encurtado. Mesmo assim, será difícil regularizar a situação até o mês de maio.

Diante desse impasse, a possibilidade de São Paulo receber a abertura do mundial fica cada vez mais distante.