Atenção! Malas em Aeroportos Nacionais são bagagens perdidas!

Os brasileiros estão viajando cada vez mais de avião. Porém, a infraestrutura oferecida nos aeroportos está muito abaixo de superar as expectativas desta demanda que somente aumenta. Há inúmeras problemáticas que evidenciam o pouco preparo existente para atender qualificadamente os turistas nacionais ou estrangeiros. Bagagem desaparecida está no topo da lista das maiores reclamações. Descubra o que fazer quando companhias aéreas perdem a sua bagagem. Algo natural nos aeroportos nacionais!

Como proceder?

Especialistas indicam que ao notar o sumiço, viajantes jamais podem deixar o setor de despacho. Companhias aéreas devem alegar que as bagagens foram perdidas fora da zona indicada, alegação que certamente será pontuada a favor nos casos de reclamações na justiça. Segundo a lei, bagagens depois de ultrapassadas estes limites não estão mais no encargo das companhias.

As primeiras ações estão ligadas à comunicação, deve ser realizada prontamente com qualquer um dos funcionários da agência responsável que provavelmente encaminham a ficha de reivindicação dos pertences, prometendo contato em poucos dias para trazer alguma solução.

            Quero minhas malas agora!

O Código da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) afirma que pertences devem ser devolvidos prontamente para os clientes. Neste sentido, quem não encontrar acordo vantajoso necessita seguir imediatamente à administração do aeroporto e registrar queixa de maneira formal, subsequentemente encaminhando a mesma à ANAC – preparando os trâmites legais no intuito de acionar esferas jurisdicionais.

            Realidade atual!

Segundo a ANAC, agências gastam quase R$ 9 bilhões somente com a procura de malas extraviadas. Gastos exorbitantes que somente aumentam graças às precárias infraestruturas oferecidas nos aeroportos brasileiros.

Como o Estado não investe no espaço ou segurança, este revés acaba ficando com as próprias companhias aéreas que também contém parcelas de culpa. Sendo que na prática quem têm bagagem perdida não está preocupado primariamente com culpados, más sim em obter os pertences de volta.

Copa do Mundo e Olimpíadas!

Além de se preocupar com inúmeros gastos nos eventos esportivos mais importantes do mundo a ocorrer no Brasil que têm tudo para serem os mais caros de toda história, turistas também devem ficar extremamente atentos com os seus pertences.

Somente os itens necessários devem ser colocados na bagagem, utilize a mala de mão para guardar documentos importantes, dinheiro, cartões de créditos, entre outros. No Brasil atual há grande porcentagem de chance das bagagens encaminhadas à alfândega jamais serem regressadas. Visitantes que querem acompanhar suas seleções na Copa, voando milhares de quilômetros (Nove mil para torcedores das seleções finalistas), já devem conter este aspecto em mente antes de desembarcar em solos tropicais.

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A falta de espaço nos aeroportos brasileiros

Regras da alfândega em aeroportos

Voando pelo Brasil em 8 minutos

Já vimos muitos tipos de time lapse. Quem nunca viu um vídeo de uma flor desabrochando em alta velocidade, do movimento de estrelas no céu, de um bote de um animal…bom, basta ver um pouco de National Geographic para entender. Esse método serve de fio condutor de uma história, como meio de expressar uma vertente artística. Em alta velocidade, se pode ver o mundo de uma forma que naturalmente não seria possível

Nesse vídeo, o pessoal da Baixado e Travado nos chama para pegarmos uma carona no “Expresso Paraná”, acompanhando a jornada inteira de um piloto cruzando o espaço aéreo brasileiro em cinco pontes aéreas diferentes. Subimos aos céus ao lado da cabine do piloto, acompanhando suas manobras, a decolagem em alta velocidade, o mergulho nas nuvens, a tranquilidade de estar nas alturas, as cidades pequeninas abaixo. Uma transformação da técnica do time lapse em pura magia.

Em pouco mais de oito minutos, o vídeo condensa mais de 12h de vôos, de manhã até a tarde. Disfrutem dessa viagem conosco … e para os que ainda não reconheceram, aos acordes do tema Overture, de Rocky.

Os aeroportos a os que viajamos no vídeo são:

  • Curitiba/Guarulhos
  • Guarulhos/Curitiba
  • Curitiba/Londrina
  • Londrina/Curitiba
  • Curitiba/Guarulhos

Desfrute do vôo!

Foto: Violeta Sánchez “ORY” no Flickr

O preço das passagens aéreas subiu 50% em 12 meses

Embarque de passageiros

A maioria dos vôos internacionais já está reservada. Quem almeja sair do país voando, além de contar com uma longa espera em diversas listas, acaba pagando um alto valor pelas passagens. As empresas aéreas acabam aumentando os preços diante a alta demanda de passageiros e a baixa infra-estrutura oferecida. Neste quesito o Estado e a Administração são os maiores culpados. O problema não é a falta de aviões, mas sim a precariedade da estrutura dos aeroportos do país.

O fato é que as passagens aéreas receberam um aumento de 50% se contada à média dos últimos doze meses. Mesmo assim a procura interna continua extremamente alta.  O passageiro pode facilmente ficar mais tempo no aeroporto do que dentro do avião. A Copa do Mundo está chegando e nem o povo brasileiro está voando.

Existe fila para tudo: pedir informação, tomar um lanche, ir ao banheiro; elas estão cada vez maiores e mais desorganizadas. No ambiente (que por sinal é extremamente abafado devido à precariedade do sistema de distribuição de ar) percebe-se alto nível de estresse, passageiros e funcionários discutem por qualquer tipo de informação.

Fora a gritaria. Como não existem muitos guichês ofertados para atender a alta demanda os funcionários passam as informações aos gritos às pessoas que de tão nervosas não entendem o explicado. Reinicia-se a confusão. Os passageiros querem saber se a culpa é da Infraero ou das companhias, os empregados não sabem responder.

“Desculpe o transtorno, equipamentos em manutenção”. Este é um aviso tão natural nos aeroportos nacionais quanto o som de turbinas de aviões em ambientes aeroportuários. Normalmente a mensagem está pendurada nas portas dos elevadores, por isso, quem é idoso ou possui problema de locomoção deve ter em mente que subir entre os pisos do aeroporto pode ser uma tarefa no mínimo árdua ou constrangedora.

Na verdade a dificuldade existirá para todos, subir diversas malas de viagem em uma escada rolante que normalmente possui pouco espaço entre os corrimãos automáticos não é tarefa fácil. Porém, valer frisar, é bom rezar para elas estarem funcionando no exato momento em que o elevador estiver quebrado – cuja alternativa será a longa caminhada através das diversas escadas de acesso, um verdadeiro caos.

Pobre do estrangeiro que chega ao país sem estar acompanhado de um brasileiro ou sem ter ninguém à espera no saguão de desembarque. A maioria dos funcionários não fala nem o inglês básico, não existe centro de informação para o turista, nem ao menos um folheto informativo. À bem da verdade até mesmo a população nacional fica perdida diante a falta de sinalização sobre os portões de embarque e desembarque. As placas estão todas misturadas, é possível ver a mistura da “orientação” escrita minimamente em detrimento de uma propaganda ou outra informação de qualquer espécie.

O troca-troca de horários no aeroporto

Esteja certo de uma coisa, existe uma chance para 60% de ocorrer mudanças no galpão de embarque e desembarque.

“Houve reposicionamento da aeronave e o embarque será realizado através de outro portão”, está é a frase que mais ouvida nos saguões dos aeroportos nacionais. Também ocorre constantemente problema de falta de ponto de embarque – nestas horas as pessoas se reposicionam na pista sendo transportadas por ônibus da Infraero, acumulando o atraso.

Não se assuste, pois muitas vezes o tempo de um roteiro pode se estender para até dez vezes do programado segundo a média atual de atrasos do gênero. Se existe falta de ponto de pouso ou se está chovendo os aviões que precisam pousar são encaminhados para os aeroportos das Cidades ou Estados vizinhos até que a situação se normalize e os pontos de vôos sejam re-ligados. É o famoso nó na linha de vôo. Nos aeroportos brasileiros dois pontos próximos se tornam rapidamente distante em um piscar de olhos, basta ocorrer um simples problema de qualquer espécie.

Na hora de desembarcar eis a surpresa, poucos aeroportos possuem pontes de desembarque. Ou seja, quando a Infraero não libera ônibus para tráfego de passageiros até o saguão nota-se um aglomerado de passageiros andando pela pista, em uma longa distância, faça chuva faça sol. Fora a eternidade do check-in, onde não existe outra coisa a fazer se não esperar em um ambiente apertado, disputando a mala de viagens com um aglomerado de pessoas.

E depois tem o problema do transporte terrestre. Como exemplo vale ressaltar que São Paulo, a cidade econômica do país, não possui ligação direta entre o metro e o seu principal aeroporto. A verdade é: a maioria dos serviços aeroportuários está explicitamente péssima, a passagem aumentou 50% e o estresse do consumidor subiu para 100%.

Foto: Uggboy no Flickr