Parque Nacional do Pico da Neblina

Parque Nacional do Pico da Neblina, fundado em 1979
Parque Nacional do Pico da Neblina, fundado em 1979
O Parque Nacional do Pico da Neblina foi fundado em 1979. Está administrado pelo ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que por sinal administra todas as grandes regiões vegetativas fundadas em terras nacionais. A cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira. Considerado como o menor Parque Nacional dentro do Amazonas.

Maiores Montanhas do Brasil

Unidade de conservação brasileira que tem importância inclusive no aspecto geopolítico, visto que a fronteira venezuelana está situada próximo ao ponto. Área de 22.524 km repleta de belezas paradisíacas e exuberantes. Abriga os Picos da Neblina, simplesmente as duas montanhas mais altas do Brasil. Criado no ano de 1979 à preservação das riquezas naturais da região consideradas intocáveis para proteger parte do ecossistema amazônico.

Dias de Caminhada: Como chegar ao topo do Pico da Neblina?

Há inclusive trilhas trekkings que leva os visitantes ao topo dos Picos após cinco dias de caminhada em mata fechada com alto índice de umidade. Tráfego realizado apenas por quem possui autorização escrita do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, além da obrigatoriedade de estar acompanhado por guias cadastrados pelo ICMBIO.

O parque está concentrado no município de São Gabriel da Cachoeira. Visitantes consegue realizar o acesso apenas por vias fluviais dos rios Sá e Cauaburi. Existem alguns aviões que parte de Manaus. Porém, embora mais rápida, nesta viagem, visitantes precisam dispor de altas quantias financeiras. Não existe estrutura preparada para receber turistas. Há pequenas pousadas e pouca variedade de alimentação.

Traços Culturais

No ano de 1908 surgiram as primeiras propostas de criação. Porém, somente em 1978 foi aprovada medida para autorizar novos estudos ministrados pela diretoria do Departamento de Parques Nacionais e posteriormente ser criado o Parque Nacional da Neblina.

Na atualidade abriga população de tribos Ianomâmis. O ICMBIO junto com a FUNAI realizam metas para adequar a vida dos índios com as prioridades do Parque. Especialistas dizem que até a década de sessenta do século passado a região era desconhecida pelo público em geral. Na época, Brasil e Venezuela não haviam fechado acordo sobre litígios fronteiriços.

A primeira expedição aconteceu no final de 1964, liderada pelo jornalista Carlos Marchesini que realizou diversos projetos posteriores com as informações colhidas. O poder de sintaxe de Marchesini é impressionante: “Aquele era um mundo perdido, ainda intocado pelo homem”. Somente durante o ano seguinte aconteceu investida que deu certo, com o general Ernesto Bandeira Coelho no comando alcançando a cobertura do Pico da Neblina em 1965.

Foto: oeldoradoeaqui.blogspot.com

Parque Nacional da Serra do Pardo – Pará

Parque Nacional da Serra do Pardo
Parque Nacional da Serra do Pardo

Com perímetro equivalente a 445.300 hectares, o Parque Nacional da Serra do Pardo está situado entre os municípios de São Felix do Xingu e Altamira, presentes no Pará. Assim como todas as grandes áreas vegetativas tombadas pelo governo, também está administrado pelo ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) que deve preservar os ecossistemas naturais e possibilitar realizações de pesquisas científicas e desenvolvimento do turismo ecológico.

Criado com o decreto estipulado em 2005. A área está repleta de elementos naturais com beleza exuberante: Rios, vegetação, fauna, montanha, entre outro. A unidade de conservação está projetada para servir como grande área adaptada à visitação pública. Apesar do bioma da região ser prejudicado pelo constante tráfego de pessoas e veículos, as atividades turísticas auxiliam no desenvolvimento do comércio local.

Polêmica: Da mesma forma que ocorrem em outros parques nacionais, na região também existe extensa lista de fazendas ilegais com disputas correntes na justiça.

Fauna

A WWF Brasil diz que no local existem catalogadas: 500 plantas, 265 aves, 71 peixes, 57 repteis / anfíbios e 26 mamíferos. Conheça alguns exemplos:

  • Mamíferos: Anta, ariranha, cachorro do mato, capivara, cateto, paca, macaco bugio, onça pintada, cutia, macaco aranha, macaco zog-zog, queixada, tatu, mão-pelada, onça-parda, esquilo, macaco prego, veado, jaguatirica, tatu-canastra, rato-do-bambu, tatu-galinha, tamanduá bandeira e lontra.
  • Aves: Estrelinha-preta, fruxu-do-cerradão, periquito-rei, choca-de-asa-vermelha, sebinho-de-olho-de-ouro, pretinho, tem-tem-de-dragona-vermelha, saurá-de-pescoço-preto, araçari-de-pescoço-vermelho, gavião-de-penacho, entre outros.
  • Repteis / Anfíbios: Jacaretinga, jacaré-coroa, tracajá, jabuti-amarelo, cobra-coral-de-cabeça-vermelha, cobra cipó-bicuda, cobra-cipó, suaçubóia, rã-pimenta, perereca-de-capacete, sapo-cururu.
  • Flora: Açaí-da-serra, copaíba, taperebá, açaí, canela-de-ema, mandacaru, maçaranduba, itauba, cedro, castanheira, entre outros tipos; as quatro últimas são espécies consideradas em extinção.
  • Peixe: Lambari, tambuatá, muçum e platidora.

Bioma

O bioma do Parque Nacional da Serra do Pardo está presente em 100% dentro da Amazônia. Quase 92% do ponto turístico estão compostos por florestas ombrófila tropicais. O restante tem contato típico encontrado nas savanas. O rio Xingu representa importante fator dentro das belezas naturais onipresentes na região.

Manter as características intactas de degradação humana representa ponto indispensável para manter a integridade do ambiente e conservação da biodiversidade. A exploração deve acontecer dentro das estimativas previstas nos conceitos de sustentabilidade em nível mundial. População preparada não somente para explorar como também para protege, de acordo com o IBAMA.

Polêmica do Rio Xingu

A construção da usina Belo Monte representa o grande ponto de discussão da atualidade. Ambientalistas e indígenas são contrários por causa do risco de extinção de diversas espécies. Índios consideram sagrado o Rio Xingu.

Foto: naoabandoneseumelhoramigo.blogspot.com

Parque Nacional da Serra do Divisor

Parque Nacional da Serra do Divisor, situado no Acre
Parque Nacional da Serra do Divisor, situado no Acre

Situado no Acre com 840 mil hectares está o Parque Nacional da Serra do Divisor, oficial desde o ano de 1989. Região protegida por lei que agrupa conjuntos de ecossistemas e representa um dos principais atrativos turísticos do estado. A visitação é permitida desde que todas as regras estipuladas pelos administradores do governo federal sejam respeitadas. Saiba mais sobre o Parque Nacional da Serra do Divisor.

Situado na região que faz fronteira com o Peru, entre os municípios de:

  • Cruzeiro do Sul
  • Mâncio Lima
  • Marechal Thaumaturgo
  • Porto Walter
  • Rodrigues Alves

Gestão do Parque

Administração feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Criado na gestão de Sarney, em 1989. Tem clima tropical com alto nível de umidade. O rio Moa representa um dos destaques do parque, apesar das suas beiradas curtas, se estende de forma longa pelo Parque.

Especialistas afirmam que este representa um dos locais que traz maior número de Biodiversidade na Amazônia. Vale ressaltar que o ecossistema andino colabora com a ampla variação de animais típicos de terras baixas amazônicas e das montanhas andinas.

Traz fauna composta por animais naturais em ecossistemas dessemelhantes. Aves e mamíferos estão presente em ampla diversidade na região. A flora está coberta por dois tipos de florestas tropicais abertas: Cipó e Palmeira.

Visitação para turistas

Considerado 4° maio parque nacional do Brasil, abriga inclusive populações nativas, local no qual está demarcada a reserva indígena do rio Moa. Também há presença de alguns seringueiros que vivem na região há gerações.

O acesso ao público é limitado. Constantes tráfegos a pé ou via veículos pode prejudicar de forma considerável o habitat de espécies, provocando imigrações e abalando o ecossistema.

O Parque Nacional da Serra do Divisor simboliza a única cadeia de montanhas do Acre. Propicia o encontro dos Rios Ucayali (Peru) e Juruá (Brasil). Por causa da alta altitude do solo, traz elementos naturais considerados distintos dos encontrados na maior parte da paisagem amazônica.

Em termos gerais a grande parte da região tem índice de preservação considerado alto. Fato decorrente das dificuldades proporcionadas pelas zonas de acesso impostas na geografia.

Arqueólogos entram em convergência ao afirmar que nas margens do Rio Juruá há fósseis de valor inestimável para a preservação das memórias do país.

Conheça os tipos de árvores presentes no Parque Nacional do Divisor:

  • Açaí
  • Castanha-de-periquito
  • Inharé
  • Inajá
  • Jaci
  • Jarima
  • Juá
  • Murumuru
  • Patauá
  • Paxiúba-barriguda
  • Paxiúba-lisa
  • Taperebá

Leia mais

Foto: feijoambientalista.blogspot.com.es