
Conhecida mundialmente pelos inúmeros canais, Amsterdã já recebeu o apelido de Veneza do Norte. É impossível ir à capital da Holanda sem fazer um tour nas embarcações típicas, com toda a segurança, conforto e serviço de bar a bordo. A maior parte desses canais foi construída entre os séculos XII e XIII, o que torna os passeios de barco uma verdadeira aula de história. A cidade tem vocação portuária e foi construída a partir do comércio marítimo. Os canais do Centro histórico, construídos em formato de semicírculo, são cercados de prédios bem preservados, construídos entre os séculos XV e XVIII. São mais de sete mil construções históricas nessa região da capital. Vale à pena visitar a Central Station, a Sinagoga Esnoga, o Palácio Real (Koninnklijk Paleis) e a Praça Dam. O Distrito de Red Lights, no centro, é uma zona de prostituição onde o sexo é pago e legalizado, sendo um local muito visitado.
Outra curiosidade de Amsterdã que chama a atenção dos turistas são as pessoas que moram em barcos. Há aproximadamente 80 barcos-casas espalhados pela cidade, com as famílias vivendo com todo o conforto e requinte a bordo. Os famosos diques de contenção das águas do mar também estão presentes na paisagem da cidade. Cerca de 40% do território holandês está abaixo do nível do mar e precisam ser protegidas das inundações.
Amsterdã possui cerca de 760 mil habitantes, sendo um dos principais centros financeiros da Europa. Vários arranha-céus modernos estão surgindo no Distrito de Zuidas, um bairro que concentra várias empresas nacionais e multinacionais. A Bolsa de Valores da cidade é a mais antiga do mundo e está localizada no Centro.
A capital dos Países Baixos possui alguns museus famosos no mundo inteiro que atraem vários turistas, dentre eles o Museu Rijksmuseum, o Museu Van Gogh, a Casa Rembrandt e o Museu de Cera Madame Tussaud de Amsterdã. Mas é no Museu Anne Frank que os visitantes se arrepiam ao entrar em contato com a história do anti-semitismo da Segunda Guerra Mundial. O acervo conta a história de Anne Frank, uma adolescente que viveu escondida por dois anos num pequeno cômodo de uma casa para fugir da perseguição nazista. Em 1944, Anne foi encontrada e levada para o Campo de Concentração de Auschwitz, onde foi assassinada. O diário escrito pela jovem durante o tempo em que ficou escondida foi encontrado depois, traduzido para vários idiomas e vendido no mundo inteiro.
Outro Museu que também atrai moradores e turistas de vários lugares é o Hash Marijuana and Hemp Museum – Museu da Maconha, do Haxixe e do Cânhamo. A instituição recebe mais de 100 mil visitantes por ano e conta a história milenar do uso da planta, seja para fins medicinais, recreativos e comerciais. Aliás, a Holanda é conhecida no mundo inteiro por tolerar legalmente o consumo da droga. Amsterdã é repleta de coffe shops onde a venda e o uso da Cannabis são permitidos. E nada disso impede que a capital holandesa seja um lugar tranqüilo e seguro para qualquer pessoa que a visita.
Foto: dranidis no Flickr