Segundo a lista anexada no site do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil tem 76 parques nacionais administrados pelo ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão ligado de forma direta ao Ministério do Meio Ambiente desde o ano de 2007. Há conjuntos de leis direcionados somente para regras que não devem ser desrespeitadas, cujo desrespeito gera de multa a prisão. No Amapá vale destacar a presença do Parque do Cabo Orange.
Parque do Cabo Orange: São 620 mil hectares no parque fundado em 1980. Está integrado ao norte do Amapá, entre os municípios de Calçoene e Calçoene. Foi criado com a finalidade de proteger flora, fauna e belezas naturais, segundo está escrito na Lei 4.771/1965 que estabelece o Regulamento dos Parques Nacionais no Brasil.
Acesso limitado para turistas
A visitação turística é burocratizada para evitar excesso de tráfego nos terrenos, fator que pode prejudicar de forma considerável o ordenamento ecológico natural do local. Além da autorização concedida pelo Instituto Chico Mendes, os turistas precisam cruzar 600 km.
Trajetos recomendados para o acesso
Necessário estar preparado para percorrer por uma longa estrada composta por terra. Depois de chegar à cidade de Oiapoque, os visitantes precisam pegar um barco e ficarem longas horas no passeio fluvial, correndo sérios ricos de fortes marés no trajeto. Por este motivo que é sempre aconselhável realizar o percurso com algum morador da região conhecedor do trajeto e da maioria das variações de correntezas.
Não existe infraestrutura para receber turistas. Necessário procurar instalação em Macapá, capital do Amapá situada há 450 km do Parque. O melhor período para realizar a visitação está entre agosto e novembro, ou seja, na primavera.
Natureza do Parque
Campo Orange conta com cenários paradisíacos considerados exóticos. Além da extensa flora e fauna, vale notar a vida das populações locais que não precisam de muitos recursos para viverem de forma qualitativa, em harmonia com a natureza. O destaque também fica conta da reserva indígena de Uaçá, situada próximo ao Parque.
O objetivo principal da criação da sua criação está na preservação dos ecossistemas situados na foz do rio Oiapoque. Tem quase 60% do seu território compostos por terras indígenas, reservas e parques. Está limitado pela Guiana Francesa ao norte.
Relevo composto por áreas planas com alguns sedimentos argilosos de origem mista, uma metade fluvial e a outra marítima.
Principais vegetações: Mangues (siriúba, vermelho e amarelo). As planícies têm presença de gramíneas ciperáceas. Buriti, mururés, canaranas e capim-arroz.
Fauna: Flamingo-americano, guará, peixe-boi, tartaruga, entre outros.
Localizado no extremo norte do estado do Piauí, na divisa com o Maranhão, o Delta do Rio Parnaíba é um dos espetáculos mais bonitos do litoral brasileiro. Juntamente com Jericoacoara, no Ceará, e com os Lençóis Maranhenses, o Delta do Rio Parnaíba integra a famosa “Rota das Emoções” do Nordeste brasileiro. Após percorrer 1485 km de extensão ao longo da divisa entre Maranhão e Piauí, o Rio Parnaíba forma um delta que deságua em mar aberto. Aliás, essa é a única formação desse tipo em todo o continente americano. No resto do mundo, apenas dois lugares além do Brasil possuem essa formação: Rio Nilo, na África e Rio Mekong, na Ásia. As inúmeras ramificações do Parnaíba– braços formados pelo rio antes de encontrar o Oceano Atlântico – formam um arquipélago repleto de dunas, lagoas de água doce, uma exuberante floresta tropical e cerca de 70 ilhas, algumas delas flúviomarinhas.
Esse paraíso tropical pouco explorado turisticamente pelo povo brasileiro mantém áreas de preservação para proteger as lagoas naturais, igarapés, mangues, flora e fauna silvestre. Isso tudo sem mencionar as praias paradisíacas, numa região de clima tropical onde o sol faz presença garantida durante os 365 dias do ano. É um dos lugares do Brasil mais intocados pela presença predatória humana. As principais ilhas da região são: Canárias, Igaraçu, Ilha do Caju, Ilha da Melancieira e Tutóia. Todas com boa capacidade para receber bem os visitantes.
Mas o litoral piauiense não se resume apenas ao Delta do Parnaíba. Embora possua apenas 66 km de extensão, menor litoral do Brasil, o Piauí guarda uma das melhores belezas da costa brasileira. E como já diz aquele velho ditado “É nos menores frascos que estão os melhores perfumes”, os piauienses têm muito do que se orgulhar. A costa do Piauí atrai inúmeros praticantes de esportes radicais, como kitesurf, além de pescadores e banhistas – a maioria composta pelos próprios moradores locais. Todas as praias são de águas cristalinas, mornas e areia branca e fofa.
A estrutura para turismo é boa, principalmente no município de Parnaíba, o segundo maior do Piauí, com 145 mil habitantes – perdendo apenas para a capital Teresina. A rede hoteleira do município é satisfatória e conta com pousadas e albergues para todos os gostos. O artesanato do Piauí também é um forte atrativo turístico. Peças de cerâmica ou de fibras de carnaúba – móveis, balaios e objetos decorativos – fazem sucesso em lojinhas de souvenires. Sem sombra de dúvida, o litoral do Piauí sempre será um dos destinos que mais valem a pena ser visitados. Está esperando o que?
Há quem diga que nunca subirá a bordo de um navio. Seja porque teme a imensidão do mar, ou porque sofreu com enjôo no vai e vem das ondas. Logo, esse post vem desbravar os mares dos cruzeiros marítimos. E aguçar a curiosidade daqueles que nunca estiveram a bordo de um cruzeiro.
Para quem tem medo de mar: Deixe os traumas de lado! A segurança em um cruzeiro marítimo é total. E deixa sempre lembranças incríveis. O máximo que vai acontecer será você querer repetir a dose sempre que tiver férias.
De início, o cruzeiro marítimo já apresenta uma vantagem que as outras formas de viagem não têm. Bem simples; você não precisa fazer e desfazer mala, mudar de hotel e perder horas de trânsito em aeroportos. Seu hotel será o mesmo; sua cabine no navio. Só mudará o porto, o mar, a paisagem. Viajar em um cruzeiro marítimo é, na verdade, sinônimo de conforto, bem estar e muito lazer. E o melhor; não há um público alvo determinado. Pode ser uma alternativa diferente para casais maduros, recém casados, jovens solteiros, famílias inteiras e há também opções exclusivas para o público GLS.
A grande vantagem de fazer um cruzeiro que saia de um porto brasileiro é que você não terá despesa com passagem aérea. Ao passo que um cruzeiro marítimo que parta do exterior pode custar um pouco mais caro, não só pela passagem aérea, mas pelas acomodações. Além de às vezes, requerer atenção com temas burocráticos de visado.
Entretanto, geralmente, um cruzeiro marítimo bem planejado não resulta tão caro quanto se imagina. Pois se levado em conta que hospedagem, alimentação e transporte já estão incluídos, realmente, é uma viagem que compensa. Haverá pequenos gastos como um drink à beira da piscina, ou nas festas noturnas. Ou dependendo do destino, quando você decidir descer do navio e explorar a cidade em que ancorar…
Sobre a lenda das náuseas marítimas; essa história está quase extinta. Atualmente, os navios estão bastante modernizados, contam com estabilizadores e devido à estrutura cada vez maior, não há essa oscilação cinematográfica (que pode ocorrer com pequenas embarcações). Porém, se você ainda estiver preocupado, uma boa dica é conhecer o mapa do navio com certa anterioridade. Não só para se habituar a sua próxima hospedagem, mas para escolher as melhores opções de quartos (cabines) no centro do navio. Pois estas serão sempre as mais estáveis. Daí, a importância de fazer um bom planejamento do seu primeiro cruzeiro marítimo.
Antes de optar por um cruzeiro, tenha em mente o tipo de destino que mais lhe atrai. E quantos dias pretende navegar, essa equação resultará no valor agregado da sua viagem.
Algumas empresas oferecem alternativas de mini cruzeiros, que são cruzeiros marítimos de quatro noites. São pequenos itinerários dentro da costa brasileira, em geral, por períodos curtos, como feriados, ou finais de semana, trajetos saindo do Rio de Janeiro, passando por Búzios ou Angra dos Reis, bem como litoral paulista são bastante procurados.
Uma nova opção e que funciona muito bem é o advento dos cruzeiros temáticos. Funcionam como os hotéis temáticos e também são buscados por famílias com crianças pequenas. No entanto, há também cruzeiros temáticos voltados para temáticas de beleza e até mesmo humor, onde o nível de entretenimento e animação é elevadíssimo.
No Brasil, os cruzeiros marítimos saem do Rio de Janeiro ou de Santos, podendo haver embarque também em Salvador, com distintas rotas por cidades do nordeste. Outros cruzeiros navegam rumo a Buenos Aires e Punta Del Este, rumos também bastante buscados na alta temporada.
Para a ilha de Fernando de Noronha importante ressaltar que só há um navio autorizado pelos órgãos ambientais a realizar o trajeto na região.
Entre os jovens que buscam baladas, festa e azaração os cruzeiros marítimos são bastante disputados no carnaval. Outro período que necessita prévia reserva é a semana da noite de réveillon. Porque na noite do dia 31, os navios se aproximam das praias para contemplar o espetáculo de fogos de artifício. Nada mais bonito que ver a explosão dos fogos direto do mar.
Na rota internacional dos cruzeiros marítimos, um dos destinos mais cobiçados é o Caribe. As imagens exuberantes das Bahamas, Barbados, Martinica, Jamaica, Tortola, Saint Martin e Aruba são um colírio para os olhos.
Os cruzeiros pelo mediterrâneo também são um capítulo à parte. A rota tradicional em regra compreende Grecia, Italia e Turquia. No que pode haver variações mais interessantes como: lugares arqueológicos pelo Egito, Israel ou Libano. Com atenção especial aos apaixonados pelos encantos do Egito; há cruzeiros fascinantes pelo Nilo que permitem chegar a Luxor e zarpar pelos templos de Hatshepsut, Luxor e Karnak, além do Vale dos Reis e vislumbrar em breves dias, a antiga Tebas.
Pelo mediterrâneo ocidental, os cruzeiros habitualmente seguem o trajeto França, Itália e Espanha, apresentando também a opção de um trajeto mais voltado para a beleza das praias. Uma boa dica é viajar na primavera, porque dependendo do mês, o verão europeu em alto mar pode ser demasiado quente.
Há também cruzeiros marítimos pela Ásia, desvendando a costa Tailandesa e Indonésia. Verdadeiros paraísos! Assim como paragens não menos preciosas como a Polinésia Francesa e os recantos de Bora-bora e ilhas do pacífico.
Escolha o navio, estude as opções de hospedagem as cabines com suítes, as simples, internas, com janelas, com varandas, enfim… Há empresas dedicadas especialmente aos cruzeiros marítimos. Algumas até propõem certa fidelidade e a partir do segundo cruzeiro você ira acumulando descontos. Outras oferecem descontos ao terceiro hospede na habitação.
É só uma questão de planejamento, orçamento, desenvoltura e içar as velas! Basta encontrar um porto, e deixar o mar lhe levar!