Copa do Mundo: Brasil precisa levar “um chute no traseiro”!

Copa do Mundo tem muitos atrasos

Muitas problemáticas em terras nacionais são difíceis de explicar. Praticamente todas as obras correntes no país à próxima Copa custam muito mais do que os preços anunciados previamente. Não bastasse está certeza, críticos também apontavam para outros diversos atrasos. Um país que sofre tanta miséria interna dificilmente conseguiria erigir tudo o que está prevista no contrato do evento esportivo assinado com a instituição máxima do futebol. Secretário-geral da FIFA afirma que organizações governamentais brasileiras precisam levar “um chute no traseiro” para se resolver o atraso da Copa do Mundo.

Muita coisa parada!

Jérôme Valcke atacou de forma contundente o retardamento existente nas obras não somente nos estádios, como também na infraestrutura hoteleira ou mesmo com os transportes pública – velha problemática nacional que dificilmente encontrará solução evidente até a data oficial.

Neste sentido, os turistas devem ficar extremamente atentos a este fato. Em São Paulo, local que sedia a Copa do Mundo, caso os jogos aconteçam no horário das 18h, certamente ninguém que vai de metrô ou ônibus pode chegar a tempo. Por estas e outras que este evento tem tudo para ser um dos mais caros na história aos visitantes internacionais.

Erro de comunicação!

Interessante notar que horas depois da repercussão midiática gerada em todo mundo, Valcke afirmou publicamente que na realidade ocorreu erro de tradução do francês para o inglês. Na verdade, o mesmo quis dizer que o Brasil precisava “se dar um chute no traseiro” e não “levar um chute traseiro”. Porém, a mentira ficou evidenciada quando repórteres ingleses demonstraram o TAPE com a entrevista coletiva sendo realizada inteiramente na linguagem inglesa.

Principais atrasos?

Em São Paulo o novo estádio do Corinthians que ainda não está de pé já se encontra fora da Copa das Confederações, sem dúvidas um dos piores reveses no que tange a movimentação econômica no Campo do Turismo. Pelo menos 10% de toda a renda gerada nos dois grandes eventos esportivos reservados para a cidade está comprometida. Os gastos do estádio somente aumentam, sendo que grande parte da impressa especializada ainda não entende qual foi o legítimo apoio financeiro do Estádio.

No Estado de Porto Alegre, o Beira Rio apresenta sério problemas no calendário planejado. Ministério dos Esportes ameaça implicitamente levar a sede principal para o novo estádio do Grêmio – o que na prática causaria uma revolta interna principalmente por parte dos torcedores do internacional. O Rio de Janeiro também estra na lista das cidades que estão em déficit. Maracanã conta com atraso nas obras, além das grandes evidências de corrupção que começam desde o processo de licitação que escolheu as construtoras até suspeita de subfaturamento.

Em uma visão geral existe também o problema de bebida alcoólica, no qual turistas correm sérios riscos de assistirem o jogo no estádio a seco. A burocratização brasileira não define se anuncia medida provisória. Nos bastidores o fato que circula é que os constantes atrasos com documentação representou a gota d’água e principal estímulo para esta citação pública de Valcke.

Atualidade!

O turista vai ter que abrir o bolso principalmente quando for acompanhar os jogos em: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, simplesmente as regiões com economia mais forte no país e que estão mais atrasadas. Estimativas apontam que para acompanhar alguma seleção do início ao jogo final os turistas devem viajar aproximadamente oito mil quilômetros, frequentando um dos serviços aeroportuários mais fracos em todo continente.

Foto: absolut-brasil.com

Brasil mostra em 360 graus as cidades do Mundial de Futebol

Brasil 360º é um novo aplicativo para Iphone

Com o uso de tecnologia inédita, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) coloca ao alcance dos usuários de Iphones uma série de vídeos em 360° sobre as cidades que acolherão a Copa do Mundo de Futebol em 2014.

A iniciativa leva em conta a grande quantidade de usuários deste modelo de telefone móvel, que se estima ser mais de 70 milhões em todo o mundo.

A nova ferramenta permite ver imagens panorâmicas dos principais atrativos turísticos nas cidades sede da Copa do Mundo FIFA 2014. Para passear por estes destinos y sentir-se como se estivesse no Brasil, os visitantes somente terão que instalar a aplicação “Brasil 360º”, disponível na App Store.

Uma vez finalizado o download, devem posicionar o Iphone na direção da marca Brasil presente nos anúncios publicitários localizados nas ruas da cidade ou na tela de seu computador. A imagem da marca funcionará como una chave que dará acesso ao vídeo.

Segundo o presidente da Embratur, Flávio Dino, esse instituto do turismo busca utilizar sempre as ferramentas mais inovadoras para promover os destinos de Brasil no exterior. “As pessoas estão cada vez mais conectadas a Internet, que hoje é a principal fonte de informação do turista que decide visitar o Brasil”.

A aplicação de vídeos 360º possui uma função que permite ao usuário trocar a direção das imagens conforme o movimento do celular. Ao final da “viajem”, o usuário poderá compartilhar esta experiência nas redes sociais do Brasil e colocar-se em contato com outras pessoas que também desfrutaram da viajem virtual pelas cidades sedes do Mundial 2014.

Maracanã encolhe

Maracanã va a reduzir a sua capacidade para o Mundial de 2014

O Maracanã 2.0 vai ser quase de miniatura, se comparado com o que já foi um dia. O “Templo do Futebol”, que já abrigou quase 200.000 torcedores, terá a sua capacidade significativamente reduzida. Sua profunda reforma para o Mundial de 2014 reduzirá a sua capacidade para somente 76.000 torcedores.

De o maior palco futebolístico do planeta passará a ser o 25º, em um ranking que passará a ser liderado pelo Rungrado May Day, de Pyongyang (Coréia do Norte) com capacidade para 150.000 espectadores; o Saltlake, em Calcuta (na Índia) com 120.000 y o estádio Azteca, na Cidade do México, com 105.064. O Camp Nou, em Barcelona (na Espanha) ocupa o sétimo lugar com uma capacidade para 98.934 torcedores. Existem, ainda, outros 27 estádios de futebol americano que superam o novo Maracanã, alguns dos quais já abrigaram partidas de “soccer” como os de New Jersey (82.500) e de Dallas Cowboys (80.000), onde, por exemplo, jogou o “Barça” em sua última turnê no verão passado.

O encolhimento do Maracanã não tem nenhum pouco de graça para os torcedores cariocas. A torcida encara esse fato como uma heresia e já considera que a reforma trai o espírito com que foi construído o local. Um Maracanã com menos de 100.000 torcedores não é Maracanã. Enquanto a CBF e a SUDERJ (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), que administra o estádio, não dão ouvidos ao incômodo gerado.
Estádio Mário Filho é o seu nome oficial, em homenagem ao célebre jornalista carioca, foi inaugurado em 16 de junho de 1950. Exatamente um mês depois, viveria seu mais trágico e célebre episódio: quando um gol de Ghiggia, aos 79 minutos, deu a vitória ao Uruguai em cima do Brasil (1-2) na final do Mundial ante 199.854 espectadores atônitos.

Transcorridos 64 anos, em 2014, quando a seleção pretende redimir-se da maior e mais triste derrota de sua história, a última partida da Copa do Mundo, terá 60% menos torcedores em suas arquibancadas. Uma realidade difícil de digerir para quem registrou entradas de 183.341 em um Brasil-Paraguai, em 1969, ou 177.656 em um Fla-Flu em 1963, o que representa o recorde mundial em uma partida com equipes locais.

Foto Estadio Maracaña: sport.es