Cidades Serranas do Rio de Janeiro

A cidade imperial da Petrópolis
A cidade imperial da Petrópolis

O Rio de Janeiro, segunda cidade mais populosa do Brasil e principal centro cultural do país, é também a cidade ‘cartão postal’ .Não é a toa que o turismo carioca é famoso mundialmente, não só pelos eventos de grande porte sediados no local, mas também por belezas naturais fantásticas e muita diversidade cultural. Mas nem só de praia, futebol e samba vive o carioca. As cidades serranas são uma ótima pedida para fugir da selva urbana sem pegar um bronzeado. Confira os locais aconchegantes que fazem a cabeça dos turistas o ano inteiro.

Penedo – Parque Ecológico do município de Itatiaia localizado na região Sul do estado do Rio de Janeiro. É a única colônia finlandesa no Brasil. Destaca-se pela arquitetura marcante de residências e edifícios comerciais, além da cultura local. Pousadas rústicas, challets, clima ameno, Penedo é uma cidade charmosa para quem gosta de fotografar e observar a natureza. O local conta com uma extensa rede de hotéis, restaurantes, lanchonetes e bares.

Nova Friburgo – Clima tropical com invernos frios e secos e verões úmidos. Lumiar e São Pedro da Serra, distritos do município de Friburgo, tem paisagens naturais famosas. Nova Friburgo tem a principal rede hoteleira do interior do estado do Rio de Janeiro. Não deixe de conhecer o Pavilhão das Artes, o maior teleférico de cadeiras do país, o evento Nova Friburgo Country Clube, o Encontro dos Rios e a Praça do Suspiro.

Parati – Município do litoral oeste do estado do Rio de Janeiro abriga tanto a parte mais pedregosa e afastada como a Pedra do Índio e a Praia do Cachadaço, em Trindade quando o ponto cultural no Parque Nacional da Bocaina. Na cidade, o turista pode se deparar com casas históricas, calçadas de pedra, resquícios do tempo imperial e inúmeras lojas de artesanato e museus. Os veículos são proibidos de trafegar no local. As praias de Trindade são uma atração a parte. É ideal para passeios de barco devido a tranquilidade das águas.

Petrópolis – A cidade imperial possui um clima de montanha delicioso. Atualmente é um ótimo polo comercial mas continua sendo historicamente relevante com monumentos como o Museu Imperial , Palácio Rio Negro, Casa do Santos Dummont , relógio de sol e o Palácio de Cristal. A economia de Petrópolis, embora esteja em expansão comercial, ainda está baseada no turismo, motivo pelo qual, os investimentos da cidade se voltam para a rede de hotéis e manutenção dos patrimônios históricos. Vale a pena uma visita.

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Foto: elblogdemiguelfernandez.wordpress.com

Glamour imperial desde 1843: Bem vindo à Petrópolis

Palácio de Cristal, Petrópolis

Fundada em 16 de Março de 1843 pelo então Imperador Dom Pedro II, Petrópolis é uma cidade cuja importância histórica ultrapassa todas as barreiras do tempo. O município de pouco mais de 290 mil habitantes está localizado na região da serrana do Rio de Janeiro, sendo um dos principais destinos turísticos do estado fluminense. A pequena distância até a Cidade Maravilhosa – Petrópolis está a apenas uma hora de viagem – fez com que o local se tornasse a moradia de muitos personagens importantes da história do Brasil, como Ruy Barbosa, Santos Dumont, Barão de Mauá, Osvaldo Cruz, além da própria família real. O clima mais ameno do alto da serra– são 800 metros acima do nível do mar – sempre atraiu essas personalidades para a região serrana do Rio. A própria corte portuguesa, acostumada com o frio europeu, recorria à Petrópolis para se livrar das altas temperaturas do Rio de Janeiro. Não é à toa que Petrópolis também é conhecida nacionalmente como a “Cidade Imperial”.

Petrópolis começou a ser construída a partir dos anos 1840, sob o comando do mordomo da Casa Imperial, Paulo Barbosa da Silva, e do engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler. A mão de obra européia foi muito usada na época, com destaque para os imigrantes alemães. Desde então, o lugar serviu como estância de verão para boa parte dos presidentes brasileiros ao longo dos séculos XIX e XX. Petrópolis só começou a perder influência política quando o Rio de Janeiro deixou de ser a capital do Brasil, perdendo o posto para a cidade de Brasília.

A herança daquele período está preservada em diversos pontos turísticos da cidade, como a Catedral São Pedro de Alcântara, cuja fachada foi construída em estilo neogótico, além do famoso Palácio de Cristal. Não deixe de visitar também o Museu Imperial, instalado num edifício de arquitetura neoclássica, cujo acervo é o maior do Brasil no que se refere à história do período do Império, principalmente do Segundo Reinado. O preço da entrada custa R$8,00. Estudantes, professores e idosos com mais de 60 anos pagam apenas a metade desse valor.

Além da importância histórica desse município fluminense, outro atrativo que merece destaque é a natureza exuberante da região. Petrópolis está cercada de Mata Atlântica, sendo que é possível tomar banho de cachoeira, praticar esportes radicais e fazer caminhadas no Parque Municipal de Petrópolis e no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, ambos localizados nos arredores da cidade. Ou seja, sempre que possível, vale a pena estender o passeio do Rio de Janeiro para a região serrana do estado.

Foto Palacio Cristal, Petrópolis: Rodrigo_Soldon no Flickr

Em clima europeu na região serrana do Rio de Janeiro

Paisagem de Visconde de Mauá (Rio de Janeiro)

Visconde de Mauá está na Serra da Mantiqueira, entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Ele é um dos distritos do município de Resende, no Rio de Janeiro, e atrai muitos turistas principalmente no inverno, que buscam um bom clima serrano em baixas temperaturas que podem chegar aos 5ºC.

O distrito é famoso pela degustação de vinhos e pelo fondue nos restaurantes da região, que durante junho e julho, estão sempre cheios, como o Maison de la Fondue. O clima frio é o grande atrativo e a gastronomia local é favorecida por ele.

Nas ruas de Visconde de Mauá também há várias lojas de artesanato, além de estabelecimentos com doces e licores caseiros, além de um bom chocolate quente. Há duas vilas que estão próximas ao distrito que são a Vila de Maringá e a Vila de Maromba. A de Maringá está literamente ao lado de Visconde de Mauá, no lado mineiro, separada somente por um rio. Basta atravessar a ponte que os separa, que o visitante terá inúmeras opções de restaurantes como o Borbulha e o Le Petit.

A região também recebe muitas pessoas no verão. Em Visconde há várias cachoeiras como a Cachoeira do Escorrega, que tem um escorrega natural de pedra, o grande atrativo do local. Outra famosa é a Cachoeira de Santa Clara que tem também uma piscina natural.

O distrito também é conhecido por suas trilhas. Para chegar a Pedra Selada, que está na zona rural da região, a caminhada leva em média duas horas até o pico. O Pico das Agulhas Negras também está perto de Visconde de Mauá. A trilha começa na Vila de Maromba e o percurso dura dois dias.

Como ir:

A Viação Cidade do Aço realiza viagens para a região. Para mais informações:

(24) 3354 2387
(21) 2136 4750

Há também ônibus das viações Resendense e São Miguel que saem de Resende.

Quando ir:

Para aproveitar as cachoeiras da região, a melhor época é o verão. Mas é no inverno que Visconde de Mauá atrai mais turistas, devido ao clima serrano e as baixas temperaturas.

Onde ficar:

Uma das pousadas mais procuradas é a Warabi. A acomodação é de estilo japonês, com chalés feitos de madeira, com deck e varanda. No restaurante a cozinha é também asiática. A pousada é famosa pela sua arquitetura e seu estilo japonês que atraem muitos hóspedes, e também por ficar perto do centro comercial da região.

No inverno, muitos visitantes preferem escolher hotéis que ofereçam chalés como acomodação, pois todos têm lareira, além de poderem aproveitar o clima frio do distrito.

Foto: Zeigen_was no Flickr