Peru, viva essa lenda

Machu Pichu, patrimônio histórico e cultural
Machu Pichu, patrimônio histórico e cultural

Peru é um destino conhecido e muito cobiçado por turistas de todo o mundo. O país atrai especialmente turistas jovens normalmente vindos de países também da América do Sul como Brasil. O destino mais procurado são as cidades Incas que guardam mistérios, muita beleza e tradição. Contudo ainda existem muitas outras opções interessantes para quem pretende conhecer o Peru, ou seja, é um ótimo destino para qualquer turista.

Não há como pensar no Peru e não relacionar diretamente à imagens do Machu Picchu. O patrimônio histórico e cultural é o fator que mais atrai turistas para a região, seja em busca da cultura Inca de seu passado ou da cultura atual com seus artesanatos de cores marcantes e inconfundíveis. Além disso há ainda mais de três mil festivais por ano no país e opções de museus que contam mais de sua história e cultura estão espalhados por todo o seu território.

Se você está em busca de aventura e adrenalina o Peru também pode oferecer muito a você. No país é muito comum ver os turistas realizando trekking, caminhada, e o ciclismos, o país é um verdadeiro paraíso para quem gosta da prática desses esportes, tudo sempre cercado de paisagens lindas e inigualáveis. Porém se eu estilo é ainda mais radical você pode optar por uma escala em uma das montanhas andinas da região. Além disso ainda é possível a prática de rafting, parapente e surf no país.

No Peru ainda há uma terceira opção de turismo pouco aproveitada pelos turistas brasileiros, trata-se de suas praias do pacífico. As praias do Peru são belíssimas, trazendo um leque de oportunidades que variam de regiões com mar calmo, até regiões perfeitas para a prática do surf. Além disso o Peru é um país rico em pássaros endêmicos e atrai muitos turistas interessados em sua observação e apreciação.

O slogan do Peru é “Peru, viva essa lenda”, e isso não é apenas uma frase para chamar turistas, apesar da variedade de opções a mística por traz de toda a cultura e ruínas que encontram-se na região ainda é o maior atrativo do país. Só por esses motivos já vale a pena conhecer o Peru, não deixe de colocar o país em sua lista de destinos próximos, seja para viajar no estilo mochilão seja para ir através de uma agência de viagem com tudo programado.

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Conheça o Peru na Festa do Sol

Foto: vam11i12.wordpress.com

A Festa do Sol, uma das atrações turísticas do Peru

Fortaleza de Saccsayhuaman, Festa do Sol

No Brasil, junho é época da quadrilha e da fogueira. No Peru, a festa tem também a ver com fogo, mas, neste caso, o do astro rei. Em 24 de junho, a cidade de Cusco pára para celebrar a Festa do Sol, ou Inti Raymi. A data marca o solstício de inverno — o dia mais curto do ano, e a celebração reúne centenas de atores na Fortaleza de Saccsayhuaman, uma monumental ruína inca, localizada ao norte da cidade.

A festa é hoje uma das maiores celebrações populares do país. A cerimônia marca o início de dias de festejos, valendo montar um cuidadoso itinerário pelas ruínas incas ainda preservadas. Uma boa sugestão, apesar do frio do inverno, é subir até Machu Picchu, a cidade sagrada peruana.

Conta a tradição que antes da chegada dos espanhóis, os incas reverenciavam o deus Sol. A festa acontecia no dia 22 de junho, justamente no solstício, para garantir que suas terras não se afastariam do astro e da proteção de sua luz e calor. A escuridão seria uma ameaça à colheita e traria as mazelas da fome. A cerimônia acontecia então na atual Plaza de Armas de Cusco. Os índios contavam nove dias de jejum antes da cerimônia, depois rendiam-se a dias de festa. Até que em 1572, a Inti Raymi foi proibida pela coroa espanhola por ser considerada profana.

Hoje, a data é um marco no calendário peruano. O local da festa, a Fortaleza de Saccsayhuaman, é um exemplar significativo da magnitude da arquitetura inca, tendo sido construída em pedra. O soberano inca, principal personagem da festa, desfila pelas ruas carregado em uma liteira. Na Plaza das Armas, todos são convidados a participar da cerimônia em busca de prosperidade para o povoado. Neste momento, há bailarinos e o cortejo de atores segue para a fortaleza.

Quando o grupo chega a Saccsayhuaman, o lugar já está repleto. O inca sobe ao Usnu, uma espécie de altar, e estende os braços para o horizonte em homenagem ao Sol. Ele faz então um pronunciamento em língua quíchua. O ritual representa um pedido ao deus Sol para que purifique a vida e afaste os males.

Um dos pontos altos da festa é o sacrifício de uma lhama em homenagem ao deus Sol. Os sacerdotes que participam da encenação lêem nas vísceras do animal a sorte do povo no novo ano. Todos bebem bastante, o que ajuda a suportar o frio da região, que fica a mais de 3.000 metros acima do nível do mar. A cerimônia de Inti Raymi dura três horas.

Foto Festa do Sol: sobre-peru.com

Ruínas da antiga cidade sagrada de Machu Picchu encantam visitantes com sua arquitetura arrojada

Machu Picchu é uma das Sete Maravilhas do Mundo

Eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo em 2007, a cidade de Machu Picchu é um dos destinos turísticos mais populares do mundo. Localizada no Departamento de Cuzco, no sudeste do Peru, o local é o maior símbolo da cultura Inca e do país. Machu Picchu está situada numa altitude de aproximadamente 2350 metros, próxima de ÁguasCalientes, uma cidade que serve como base de apoio logístico aos turistas que visitam o Sítio Arqueológico.  Embora descoberta apenas em 1911, estudos indicam que a cidade foi construída entre os séculos XV e XVI, durante o declínio do Império Inca. A cidade sagrada possui inúmeras construções feitas de pedra engenhosamente encaixadas. São praças, tumbas, fontes, prisões, dentre outras maravilhas da arquitetura pré-hispânica.

Não se sabe exatamente se Machu Picchu servia como observatório astronômico, ou como monastério para mulheres, ou mausoléu para o primeiro imperador da civilização, Pachakuteq. O motivo dos Incas terem construído, ocupado e abandonado essa vila de pedra num lugar de difícil acesso continua sendo uma incógnita. E é justamente todo esse clima de mistério que atrai milhares de visitantes todos os anos para essa região da Cordilheira dos Andes. Grupos religiosos e exotéricos buscam o local para meditar e realizar seus rituais místicos. É também o principal destino na América do Sul para mochileiros e aventureiros, além de ser uma ótima opção para viagens em família. A cidade de ÁguasCalientes, localizada a três quilômetros das ruínas, possui  hotéis, restaurantes, albergues e pousadas para receber todo esse fluxo.

Em Cuzco, a antiga capital do Império Inca, o turista também conta com uma infra-estrutura variada, que vão desde hotéis de luxo até estabelecimentos mais simples para os mochileiros. A cidade é a principal porta de entrada para Machu Picchu e está a 73 quilômetros de distância do vilarejo. Pode ser acessada por vôos diretos que partem do Aeroporto de Lima, a capital do Peru.

Existem trilhas que ligam Cuzco às ruínas. O trajeto a pé leva aproximadamente quatro dias para ser percorrido. No meio do caminho, é possível encontrar restos arqueológicos remanescentes dos Incas e apreciar a paisagem que mistura características andinas e amazônicas.  Para esses aventureiros, é recomendável que andem devagar para evitar qualquer mal estar provocado pelas elevadas altitudes dos Andes. Essa sensação de desconforto é conhecida na região como “Soroche”.  Beber bastante água ou chá de Coca ajuda a aliviar os sintomas. Muitas pessoas também mastigam as folhas da planta para seguir adiante na trilha sem passar por qualquer problema.

Para quem não gosta de se aventurar no meio da natureza, a alternativa é chegar à ÁguasCalientes e Machu Picchu de trem. O percurso de Cuzco até o complexo arqueológico dura quatro horas.

Foto: 4tutor no Flickr