Centro Histórico de São Luís

Centro Histórico de São Luis

Parte da região central de São Luís está tombada como patrimônio estadual devido ao conjunto de arquitetura portuguesa que remonta épocas da colonização. Grande parte possui composições de azulejos na parte exterior, tática que os moradores encontraram para tentar diminuir o alto calor encontrado nestes tópicos.

São 2.500 imóveis considerados oficiais, embora a IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) órgão vinculado intimamente ao Ministério da Cultura, demonstre contabilização inferior. Devido ao conjunto e valor cultural da obra, UNESCO concedeu título de Patrimônio Mundial no ano de 1997. Conheça o Centro Histórico de São Luís.

Há grandes conjuntos de sobrados: Na parte térrea fica a zona comercial da estrutura. Os pisos superiores possuem caráter residencial ou hoteleiro. Detalhes encontrados interna e externamente são ricos em conceitos estéticos refinados.

Algumas construções históricas merecem destaque:

Palácio dos Leões: Sede do governo e símbolo presente nos cartões postais que retratam a cidade. Sua fachada onipresente impressiona mesmo quem não aprecia conjuntos arquitetônicos gigantes. Já passou por inúmeras reformas com estrutura original sendo mantida no aspecto estético.

Construção do forte feita por franceses que ambicionavam colonizar a região. Foram expulsos pelos portugueses no ano de 1615. Reino português rebatizou o nome de São Luís para São Felipe. Aumentou a estrutura de forma considerável na época imperial. A primeira reforma de grande amplitude ocorreu em 1896, em épocas republicanas.

Palácio de La Ravardière: Situado ao lado do Palácio dos Leões, também foi construído na época de domínio francês para homenagear o primeiro colonizador da cidade, Daniel de la Touche, Conde de La Ravardière. Mesmo havendo a expulsão propiciada pelos portugueses, o busto de bronze de Daniel ainda permanece em frente ao edifício.

Catedral de São Luís: Levantado no ano de 1677. O edifício já serviu como convento jesuíta. Igreja dedicada a Nossa Senhora da Luz. O retábulo de telha dourada construído no séc. 17 presente no altar ainda permanece intacto. A IPHAN tombou este monumento no ano de 1954.

Palácio Episcopal: Obras foram encerradas no final do séc. 17. Quando os jesuítas foram expulsos do Brasil-colônia a estrutura passou a ser controlada pela Catedral de São Luís. No séc. 19 ocorreram diversas reformas no intuito de abrigar a Arquidiocese do Estado.

Teatro Artur Azevedo: Foi construído em 1815 com a participação direta da iniciativa privada comercial da cidade que vivia o apogeu da comercialização do algodão. Nome que homenageia o dramaturgo maranhense Artur Azevedo.

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Foto: culturart-tissiano.blogspot.pt

Brasília (Plano Piloto)

Plano Piloto de Brasília, Lúcio Costa

Local das solenidades e dos palácios de arquitetura contemporânea empregada com conceitos futuristas idealizados por Oscar Niemeyer. No traçado urbanístico de Lúcio Costa, há duas regiões reservadas ao desenvolvimento residencial, são as chamadas superquadras. A estrutura neste quesito está organizada, no entanto o aumento da violência e tráfico de drogas também envolve está metrópole na atualidade.

Ruas e avenidas nunca se cruzam – no começou algo inovador, hoje em dia a estrutura já demonstra revés diante a problemática do trânsito que somente se agiganta. O que fazer para melhorar o problema? Ofuscar a estrutura de Lúcio Costa que ganhou inclusive título de Patrimônio Cultural em 1987 concedido pela UNESCO representa a melhor saída? Conheça o plano piloto de Brasília.

Um pouco de história!

Em 1957, ocorreu o edital do concurso que reuniu 26 projetos no júri de gabarito internacional, proporcionando disputa acirrada. Conteúdo normativo exigia caráter de grandeza para explicitar a vontade de crescer deste país que emergia em aspectos econômico para hoje se tornar a sexta maior potência da economia no planeta.

Lúcio Costa venceu o concurso, principalmente devido à concepção humana na qual o homem poderia estar em harmonia com a vegetação que existe na região.

Estrutura do plano piloto!

Imagine a figura de uma cruz! Agora caracterize este símbolo com a presença do município. Da parte inferior até a superior podem ser encontrados quatro tipos de escalas: Residencial, monumental, gregária e bucólica.

Nos eixos da direita e esquerda estão as escalas residenciais. Esta inovação apesar de revolucionária pode ser considerada simples e marcou de forma vitalíssima a história do urbanismo contemporâneo não somente no Brasil como no planeta todo. Possui sistema único viário cercado também por monumentos.

Somente na área central estão situados os edifícios maiores com caráter aglomerado. Restante traz extensas áreas livres que ampliam o visual da paisagem horizontalizada. Lembrança da cruz no plano geral não está presente apenas pela organização, mas sim porque simboliza a conquista.

Residencial: Presente em toda extensão da rodovia. Superquadras longas com ruas delimitadas por letras e números. Casas e grandes apartamentos cercados por extensas áreas verdes.  Praças, escolas, hospitais e comércios vivem em comunidade nas faixas residenciais.

Monumental: Local onde ocorrem decisões políticas que afetam a administração do país. Existem alguns monumentos, além da famosa arquitetura de Niemeyer apontada por alguns especialistas como a melhor de todas que já foram construídas pelo famoso arquiteto brasileiro.

Gregária: Setor reservado aos escritórios, bancos, centro de diversões e infraestrutura turística.

Bucólica: Extensas áreas verdes que abrigam parques, arborização e canteiros ornamentais. Representa a cara da cidade-parque.

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Foto: designkultur.wordpress.com

Centro Histórico da Cidade de Goiás

Centro Histórico de Goiás

Principal palco da memória histórica da cidade atrai milhares de turistas nacionais e internacionais. Quase 500 móveis tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1978. São 1.200 peças consideradas bens móveis, caso das obras de artes ou mobílias. A arquitetura religiosa influencia nos detalhes arquitetônicos das construções. Traçado irregular traz alguma influência inclusive de traços medievais. Arquitetura simples influenciada por portugueses. Fachadas se ordenam entre si junto com quintais de grande extensão. Conheça o Centro Histórico da Cidade de Goiás.

Um pouco de história

Interessante notar que esta região estava situada logo a oeste do Tratado de Tordesilhas, região pertencente à Espanha. O Centro foi fundado no ano de 1727.

Local conhecida como Sertão dos Colares, com predominância climática principal da caatinga. No século XVIII a expedição liderada pela família Anhanguera acaba culminando na descoberta de grandes jazidas de ouro nas margens do rio Vermelho.

Características dos imóveis tombados!

Casas do período colonial compostas basicamente por taipas. As paredes possuem quase meio metro de largura. O forro tipo gamela causa deslumbrante efeito estético. De forma principal a arquitetura vernaculizar permitiu com que a região fosse escolhida como Patrimônio da Humanidade.

Arquitetura vernaculizar: Vinculado com formatos simples, característicos da época na qual as tendências barrocas estavam no apogeu dentro do país.

A alma deste local também colaborou para a chegada do título da UNESCO. Pessoas simples recebem turistas com hospitalidade que está acima do convencional. Cada cidadão residente possui diversas histórias, deixando a visitação rica ainda mais rica no aspecto cultural.

Algumas construções se destacam pela onipotência e beleza, caso do Chafariz Público, Antigo Fórum ou da Antiga Cadeia (com grades de madeiras). A natureza exuberante presente no entorno realça o charme estético arquitetônico do Centro Histórico da Cidade de Goiás.

A tragédia do rio Vermelho!

Pouco meses depois do título mundial concedido pela UNESCO aconteceu tragédia natural que prejudicou grande parte das construções tombadas. No dia 31 de dezembro daquele ano de 2001 ocorreu o Grande Alagamento do Rio Vermelho, prejudicando de forma direta 150 imóveis históricos.

Em menos de dez anos a cidade foi reerguida preservando os traços da arquitetura colonial. Diversos agentes da IPHAN lideraram os projetos de reestruturação. Todavia, a sociedade goianiense se uniu em conjunto para reestruturar o centro que simboliza motivo de enorme orgulho à população local. Prédios públicos e residenciais particulares contaram com amplo apoio do governo e da inciativa privada.

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Foto: twuturismo.com.br