Museu do Cairo é parada obrigatória para quem visita a capital egípcia

O Museu do Cairo possei mais de 136.000 antiguidades

A memória de um dos períodos mais importantes da história da humanidade encontra-se guardada no Museu do Cairo, também conhecido como Museu Egípcio. Localizado próximo às margens do Rio Nilo, na Praça Tahrir, o Museu possui um acervo de mais de 120 mil peças de antiguidade egípcia. No jardim localizado na entrada do prédio, existem várias esculturas e epígrafes antigas, compondo um dos principais cartões postais do Cairo. Erguido no centro da cidade, o prédio de estilo neoclássico que abriga a instituição foi projetado pelo francês Marcel Dourgnon e inaugurado em 1902. A iniciativa de criar o museu partiu do governo egípcio no século XIX, após a proibição do contrabando de artefatos da antiguidade. Naquela época, mercadores de arte estrangeiros estavam comercializando várias peças em outros países, principalmente nas potências ocidentais.

As coleções do Egito Antigo estão distribuídas pelos dois andares do edifício e exibidas em ordem cronológica. Os visitantes podem fazer visitas guiadas por monitores especializados na história do país. Essa é uma das melhores maneiras de se conhecer os detalhes e as curiosidades que o museu possui de uma forma rápida. Logo na entrada do museu, as pessoas se deparam com uma coleção de sarcófagos do período do Império Novo. Há também uma exposição de papiro e moedas de ouro, prata e bronze.

A maior atração do museu é, sem dúvida, o tesouro e a coleção de objetos pessoais do Faraó Tutankhamon. Há um andar inteiro dedicado à história do último rei da décima oitava dinastia. Tutankhamon governou o Império por menos de dez anos, por volta de 1330 e 1320 a.C. No contexto histórico geral, o faraó foi pouco importante. O que o tornou famoso no mundo inteiro foi a descoberta de sua tumba em 1922, praticamente intacta. A suposta maldição associada às mortes dos arqueólogos que abriram o sarcófago também projetou o nome de Tutankhamon internacionalmente. Os artefatos do rei estavam preservados e serviram para contar muito do que sabemos sobre o Egito Antigo. Todos os tesouros, que incluem a máscara funerária dourada, o sarcófago e o trono estão disponíveis para serem apreciados por toda a humanidade.

O povo egípcio dominava e cultuavam os metais preciosos. O segundo andar é repleto de jóias do Faraó Amenophis 2° e de Hatshepsut, uma famosa esposa real do século XV a.C, na mostra sobre o Lendário Vale dos Reis. O acervo do Museu do Cairo também inclui diversas pinturas que ornamentavam as tumbas e algumas pirâmides, esculturas de deuses da mitologia egípcia e múmias de faraós ou altas autoridades da época.

Vale a pena conhecer todo esse patrimônio da humanidade neste museu, que é um dos mais prestigiados do planeta.

Foto: Hans Ullerman no Flickr