Parque Nacional da Serra do Divisor

Parque Nacional da Serra do Divisor, situado no Acre
Parque Nacional da Serra do Divisor, situado no Acre

Situado no Acre com 840 mil hectares está o Parque Nacional da Serra do Divisor, oficial desde o ano de 1989. Região protegida por lei que agrupa conjuntos de ecossistemas e representa um dos principais atrativos turísticos do estado. A visitação é permitida desde que todas as regras estipuladas pelos administradores do governo federal sejam respeitadas. Saiba mais sobre o Parque Nacional da Serra do Divisor.

Situado na região que faz fronteira com o Peru, entre os municípios de:

  • Cruzeiro do Sul
  • Mâncio Lima
  • Marechal Thaumaturgo
  • Porto Walter
  • Rodrigues Alves

Gestão do Parque

Administração feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Criado na gestão de Sarney, em 1989. Tem clima tropical com alto nível de umidade. O rio Moa representa um dos destaques do parque, apesar das suas beiradas curtas, se estende de forma longa pelo Parque.

Especialistas afirmam que este representa um dos locais que traz maior número de Biodiversidade na Amazônia. Vale ressaltar que o ecossistema andino colabora com a ampla variação de animais típicos de terras baixas amazônicas e das montanhas andinas.

Traz fauna composta por animais naturais em ecossistemas dessemelhantes. Aves e mamíferos estão presente em ampla diversidade na região. A flora está coberta por dois tipos de florestas tropicais abertas: Cipó e Palmeira.

Visitação para turistas

Considerado 4° maio parque nacional do Brasil, abriga inclusive populações nativas, local no qual está demarcada a reserva indígena do rio Moa. Também há presença de alguns seringueiros que vivem na região há gerações.

O acesso ao público é limitado. Constantes tráfegos a pé ou via veículos pode prejudicar de forma considerável o habitat de espécies, provocando imigrações e abalando o ecossistema.

O Parque Nacional da Serra do Divisor simboliza a única cadeia de montanhas do Acre. Propicia o encontro dos Rios Ucayali (Peru) e Juruá (Brasil). Por causa da alta altitude do solo, traz elementos naturais considerados distintos dos encontrados na maior parte da paisagem amazônica.

Em termos gerais a grande parte da região tem índice de preservação considerado alto. Fato decorrente das dificuldades proporcionadas pelas zonas de acesso impostas na geografia.

Arqueólogos entram em convergência ao afirmar que nas margens do Rio Juruá há fósseis de valor inestimável para a preservação das memórias do país.

Conheça os tipos de árvores presentes no Parque Nacional do Divisor:

  • Açaí
  • Castanha-de-periquito
  • Inharé
  • Inajá
  • Jaci
  • Jarima
  • Juá
  • Murumuru
  • Patauá
  • Paxiúba-barriguda
  • Paxiúba-lisa
  • Taperebá

Leia mais

Foto: feijoambientalista.blogspot.com.es

Rio Branco, desconhecida e atraente

Rio Branco, no estado do Acre, tem muito a oferecer aos visitantes

A capital mais ocidental do Brasil é também um dos destinos menos procurados por turistas. Apesar disso, a cidade de Rio Branco, no estado do Acre, tem muito a oferecer. Nos últimos anos, os governos estaduais e municipais e a iniciativa privada têm investido em obras de revitalização das diversas construções históricas da cidade. Novos centros culturais e, espaços de lazer surgem a cada dia na capital acreana. Mas, os próprios brasileiros ainda não têm uma verdadeira noção do que significa visitar este lugar. Rio Branco guarda aspectos importantíssimos da história do norte do Brasil. Desde os tempos da extração da borracha, o desbravamento da selva por migrantes nordestinos e sulistas, até a saga de Chico Mendes (1944-1988), que lutou até a morte pela preservação do meio ambiente e pela integração dos povos amazônicos. Por isso e muito mais, é interessante conhecer esta cidade.

Vale a pena conhecer o Memorial dos Autonomistas, cujo acervo reúne fotos, quadros e esculturas que relatam a história de um povo que lutou para ser brasileiro. Até o início do século XX, a região pertencia à Bolívia, embora fosse ocupada majoritariamente ocupada por brasileiros. Os conflitos armados entre a elite regional brasileira e o governo boliviano durante Revolução Acreana resultou na criação do Estado Independente do Acre, em 1903. Anexado ao Brasil, o território foi elevado à categoria de estado em 15 de Junho de 1962.

Para os interessados na história do ativista ambiental Chico Mendes, a dica é estender o passeio até a cidade de Xapuri, a 188 Km da capital. Neste município, é possível conhecer a casa de Chico Mendes, que ainda preserva suas características originais.

A Biblioteca da Floresta Ministra Marina Silva conta com um acervo que preserva a identidade dos povos indígenas, seringueiros nordestinos e comerciantes do Oriente Médio que ocuparam o território ao longo de sua formação histórica. Já a antiga área portuária (Calçadão da Gameleira) passou por um processo de reurbanização e atrai cada vez mais visitantes. As construções históricas dos séculos XIX e XX foram revitalizadas e transformadas em bares, centros culturais e restaurantes. A região é o principal ponto de badalação noturna de Rio Branco. Não deixe também de tirar uma foto na Passarela Joaquim Macedo, principal cartão postal da cidade.

Esta área do país, ainda desconhecida pela maioria da população brasileira, preserva 90% de suas florestas e está na região de maior biodiversidade do planeta. Rio Branco também é porta de entrada para a região andina da Bolívia e do Peru. Sem dúvida, é um lugar que merece toda a atenção do povo brasileiro.

Foto: Agencia de Noticias do Acre no Flickr