O First Cabin tem como objetivo oferecer serviços exclusivos e luxuosas instalações em espaços reduzidos. Eles contam com uma mesinha de luz, produtos de penteadeira, televisão, rádio, serviço de internet, e cosméticos e xampus para a clientela feminina.
O quarto mais barato, chamado de business class, tem 2,5 metros quadrados custa entre US$ 56 e US$ 61. Já o “First Class”, de 4,2 metros quadrados, está entre US$ 60 e US$ 74. O hotel também tem um serviço de tarifa diurna por hora. Ele custa de US$ 10 a US$ 11, 2 a hora.
Esses tipos de hotéis surgem com a necessidade de economizar espaço no país, por isso os quartos são compactos dos First Cabin são compactos. Mas a grande polêmica é que os quartos não tem portas e sim cortinas. Por conta disso, hóspedes masculinos e femininos ficam separados em áreas diferentes no hotel. Apesar disso, eles contam com espaços em comuns como o salão e a sauna.
Em entrevista a Agência EFE, um porta-voz do First Cabin comentou sobre a polêmica. “No começo, alguns clientes se queixavam da falta de portas e do fato de ouvirem todos os ruídos dos quartos vizinhos”, disse. Ele também ressaltou que isso não foi um impedimento para o sucesso dos hotéis cápsula, que tem um esquema parecido quando o quesito é privacidade.
De acordo com o hotel as taxas de ocupação nas três cidades onde está presente é alta. O hotel em Osaka tem 111 cabines e ocupação fica em cerca de 85%. Já o hotel em Kioto, de 121 quartos, tem uma taxa de 70%. E a filial de Tóquio, com 130 cabines, normalmente tem 90% de ocupação por estar localizado no Aeroporto de Haneda.
O primeiro hotel do First Cabin foi inaugurado em 2009, em Osaka, em um edifício antigo. O dono quis aproveitar o espaço ao máximo, por isso a ideia de cabine. O empreendimento já é um sucesso, e o grupo pretende expandir o hotel para outras cidades do Japão e futuramente para outros países.
Foto: theblacksmithmasashi.blogspot.com